Classificação dos Hotéis no Brasil
30/04/2003
Os tipos de classificação dos hotéis no Brasil já deu muita dor de cabeça em clientes e proprietários. Em consulta às diferentes classificações, aos seus respectivos serviços oferecidos, o Portal Turismo Informativo realizou pesquisa a fim de informar os visitantes. Conheça agora, quais são os tipos de classificação existentes no Brasil até o momento.
Clique em leia mais.:. e confira o conteúdo da classificação
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis ABIH, acredita na eficácia de várias classificações.
Visite o site: www.abih.com.br
Classificação da ABIH:
Simples
- Acomodações simples.
- Serviços básicos, podendo oferecer apenas hospedagem.
Econômico
- Acomodações modestas.
- Serviços de alimentos e bebidas.
- Disponibilidade para eventos.
Turístico
- Instalações e equipamentos de boa qualidade.
- Serviço de alimentos e bebidas, apesar de completos, podem estar sujeitos a horários pré-determinados.
- Instalações para reuniões.
- Pessoal com treinamento.
Superior
- Instalações e equipamentos de ótima qualidade.
- Serviço de alimentos e bebidas 24hs. Serviço de bar, instalações e equipamentos para eventos e reuniões.
- Pessoal qualificado e treinado.
- Áreas para lazer e trabalho.
Luxo
- Acomodações de luxo, instalações e equipamentos de excelente qualidade.
- Serviço de alimentos e bebidas durante 24 horas. Serviço de bar, banquetes e recepções.
- Pessoal qualificado e treinado para atendimento de clientes estrangeiros. Áreas exclusivas para lazer e trabalho.
- Facilidades como piscina, sauna , sala de exercícios, lojas e agências de viagens.
Super Luxo
- Acomodações de alto luxo, decoração suntuosa. Instalações e equipamentos de nível internacional.
- Serviço de alimentos e bebidas 24 horas por dia. Serviço de bar, de banquetes e recepções.
- Instalações e equipamentos para grandes eventos e reuniões.
- Pessoal qualificado para atendimento de clientes estrangeiros.
- Deve ter disponível o máximo de facilidades como por ex: 3 piscinas, saunas, sala de exercícios, lojas, agência de viagens, business center, salão de beleza etc.
A nova matriz, foi elaborada pela ABIH/Nacional, com total apoio e respaldo do setor hoteleiro. Mantém o sistema de classificação por estrelas (luxo cinco estrelas; superior quatro estrelas; turístico três estrelas; econômico duas estrelas e simples), adotado pela Embratur, mas com algumas inovações. A novidade fica por conta da categoria cinco estrelas plus, destinada aos hotéis superluxo, com características próprias cujo padrão supera as expectativas do hóspede.
O turismo pode também esbarrar em hotéis e pousadas que optaram por não se classificar em nenhum órgão nacional, como o Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e o Macksoud Plaza, em São Paulo. "A única classificação que prezamos é a do cliente ", explica Philip Carruthers, diretor geral do Copacabana Palace.
Os hotéis de charme estão despertando a vontade de milhares de pessoas em conhecer lugares paradisíacos.
São refúgios ecológicos, pequenas pousadas, hotéis cujo atendimento diferenciado, têm conquistado turistas do mundo todo. Hotéis muito agradáveis e confortáveis, com estilo. A utilização das pedras semi e preciosas do rico solo brasileiro, identificam os diversos tipos de hospedagem oferecidos, caracterizando o estabelecimento pela particularidade e requinte da pedra com referência ao charme do ambiente.
Confira a classificação:
Ametista
Caracterizado por ser um refúgio ecológico onde a decoração e os serviços, simples, guardam identidade com o local.
Água-Marinha
Caracterizado por ser um Hotel ou Pousada em local agradável, simples e confortável, de serviços que guardam identidade caseira com qualidade, cuja decoração reflita a cultura local.
Topázio Imperial
Caracterizado por ser um Hotel ou Pousada muito confortável, bem equipado, aconchegantes, com serviços agregados e esmerados, estilo e decoração requintada.
Esmeralda
Caracterizado por ser um aconchegante Hotel ou Pousada com conforto, instalações e serviços que atendam os padrões de exigência tradicional da hotelaria internacional.
Não basta possuir um hotel ou pousada para obter a classificação do seu hotel no Roteiro de Charme. Afinal, há uma filosofia comum a ser partilhada e exigências a serem atendidas.
O mapa de identificação dos hotéis associados deve apontar, respeitadas as individualidades, opções exclusivas.
Perfil de um candidato:
As candidaturas são analisadas em fevereiro e março de cada ano e julgadas uma vez por ano, em reuniões sucessivas da diretoria nos meses de junho, julho e agosto.
Após seu ingresso os hotéis associados permanecem independentes, respeitados os princípios associativos.
AVALIAÇÃO:
Serão beneficiados na avaliação os hotéis que os proprietários estejam envolvidos na administração e controle de qualidade.
a) Iniciará as avaliações que incluem visita anônima de um diretor. Se categórica, a posição negativa resultará em correspondência afim. Se positiva a apreciação, a diretoria da Associação, em contato direto com os proprietários, informará sobre os princípios associativos, estatutos e demais normas da Associação.
b) A Diretoria decidirá pela aprovação e classificação após receber correspondência comunicando o "de acordo" do candidato quanto às normas e estatutos da Associação.
IDENTIFICANDO O CHARME
Na diversificada listagem da Associação há refúgios ecológicos, fazendas, hotéis confortáveis e alguns bastante sofisticados. Seja qual for a característica de estilo, o que importa é o Charme, esse conceito subjetivo que significa genericamente uma união entre bom gosto, atenção com detalhes, paixão de servir, conforto compatível com expectativas dos hóspedes, localização privilegiada, construção adequada ao meio ambiente e à região, enfim, o conjunto de fatores que emprestam personalidade única ao local e ao próprio hotel.
PERFIL DE CANDIDATO
Garantido que o seu é um hotel (ou pousada) charmoso, confira então outras pré-condições da candidatura:
O hotel deve estar em funcionamento há pelo menos 2 anos sob a mesma administração, para que tenha consolidado seu perfil e padrão de serviços. Estar localizado preferencialmente em pontos de interesse turístico, histórico ou ecológico.
Deverá ter de 10 a 60 apartamentos e/ou suítes (exceções somente com aprovação unânime da Diretoria).
Estrelas, asteriscos, pedras preciosas, agora também peixes coloridos. No meio dessa confusão de símbolos, o turista . Saber onde se está indo nem sempre é tarefa fácil em viagens pelo Brasil. A atual classificação dos hotéis já deu muita dor de cabeça em clientes e proprietários. Até hoje não há um consenso sobre a melhor maneira de classificar os serviços dos cerca de 10 mil estabelecimentos brasileiros.
Quem avalia e classifica o hotel é o hóspede, as associações específicas ou o governo?
A empresa Brasileira de turismo Embratur vem, desde 1996, testando novas regras - que já não são mais obrigatórias e se aplicam, atualmente, a apenas 25 estabelecimentos no país, classificados em estrelas (de uma a cinco) após avaliação de órgãos especializados e credenciados no Inmetro.
A nova classificação demorou, mas saiu. Foi criado o conselho técnico da classificação de hotéis com três representantes do setor hoteleiro e três do governo – Embratur, Procon e Inmetro. (fonte: Gazeta Mercantil, 2002)
Em Parati, litoral do Rio de Janeiro, o professor de história, hoteleiro e prefeito da cidade José Cláudio de Araújo, 47, tem sido assediado pela imprensa. Resolveu criar uma nova classificação para os hotéis e pousadas da cidade. Saem as tradicionais estrelas da Embratur, entram peixes, que podem ser cor-de-rosa ou com as cores do arco-íris se o hotel quiser ser identificado com o público homossexual. Para Araújo, "a nova classificação de hotéis e pousadas é um jeito de incentivar os hoteleiros a investir no treinamento de pessoal", que segundo ele, "é desqualificado para uma cidade que vive do turismo".
Guias, como o Quatro Rodas, também conhecido e respeitado apresentam classificação, de hotéis e restaurantes.
Os bons ventos, porém, começam a soprar rumo a uma classificação padronizada, o que facilitaria a vida do turista. "Queremos um diálogo com o setor privado para definir uma única classificação", diz Ariovaldo Quaglia, chefe do departamento de qualidade do produto turístico da Embratur, que, devido a novas exigências e ao preço da auditoria (pode chegar a R$ 4 mil ), perdeu muitos hotéis da lista de classificação. Alguns dizem que o problema era o custo de classificação, outros afirmam que era o número de exigências.
A classificação continua sendo de maneira voluntária, também de maneira voluntária tendo como sugestão o Programa Hóspede da Natureza desenvolvido pela ABIH. É um programa que constitui-se em um manual prático de adequação ambiental produzido pela IHEI em parceria com a Associação Internacional de Hotéis e Restaurantes – IH&RA e com o Programa das Nações Unidas para o Meio ambiente – UNEP.
Cada uma dessas categorias, costumam estar associadas a faixas específicas de tarifas. O importante a ressaltar que nesta definição de categorias são os custos envolvidos gira em torno da relação do nº func./ Uhs. (unidades habitacionais).
Para o Editor do Portal Turismo Informativo, Turismólogo Rodrigo Muzulão Nora, "de uma forma ou de outra, independente do órgão ou do sistema que classifica o estabelecimento escolhido, o cliente deve verificar se os serviços que o hotel oferece, estão realmente disponíveis".
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Rodrigo Muzulão Nora
Editor do Portal TI - Assessor Cultural - Turismólogo
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