domingo, 16 de março de 2008

Seminário Internacional de Investimentos em Hotéis & Resorts

Seminário Internacional de Investimentos em Hotéis & Resorts
30/08/2004

Quinto maior seminário de investimentos hoteleiros do mundo vai reunir mais de 50 conferencistas de oito países para discutir temas como onde encontrar financiamento para a construção de hotéis, como melhorar a gestão dos investimentos hoteleiros, vantagens e desvantagens de licenças e franquia de marcas, a crescente verticalização do mercado de resorts e o aumento dos investimentos ibéricos no País.

Confira em leia o conteúdo sobre Seminário Internacional.:.

Já estão abertas as inscrições para o VIII Seminário Internacional de Investimentos em Hotéis e Resorts, a ser realizado nos dias 18 e 19 de outubro, no Caesar Park Faria Lima Hotel, na Rua das Olimpíadas, 205, telefone 3049-6622. Dirigido a empresários, investidores, profissionais do mercado financeiro, setor hoteleiro e da área acadêmica, executivos de fundos de pensão, incorporadoras imobiliárias e construtoras, o encontro é promovido pela consultoria hoteleira BSH International e pela Fundação CTI-NE com apoio do Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), IH&RA (Associação Internacional de Hotéis e Restaurantes) e a ISHC (Sociedade Internacional dos Consultores de Hospitalidades). As inscrições custam R$ 970,00 (até 20 de setembro) e R$ 1.200,00 (após esta data).

Descontos para professores universitários e alunos de MBA. Informações pelo telefone (11) 3813-6676 ou pelo site www.bshinternational.com.

Quinto maior seminário de investimentos hoteleiros do mundo, o encontro vai reunir mais de 50 conferencistas de oito países para discutir em 13 painéis temas importantes para o setor como onde encontrar financiamento para a construção de hotéis, como melhorar a gestão de investimentos hoteleiros, vantagens e desvantagens de licenças e franquias de marcas, a crescente verticalização do mercado de resorts e o aumento dos investimentos ibéricos no País.

Realizado com a presença do presidente da Embratur, Eduardo Sanovics, o encontro contará com grandes investidores como Antonio Jardim Fernandes (Grupo Dorisol/Portugal), Jorge Rebelo de Almeida (Grupo Vila Galé/Portugal) e Todd Noonan (Hotel Capital Advisors, que representa os investimentos do Príncipe Alwaleed Al Saud, da Arábia Saudita, maior acionista individual do CityGroup, maior acionista da EuroDisney e proprietário de vários hotéis, dentre os quais destacam-se o George V, de Paris, e o Plaza de Nova York).

Além de acadêmicos como Luiz Gustavo Barbosa (coordenador de Turismo e Hotelaria da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da FGV), o seminário reunirá executivos de grandes companhias como Trevor Horwell (Hard Rock Hotels/Estados Unidos), Cameron Burnet (Sênior VP da SuperClubs/Jamaica), Christopher Knable (Cripiani Group/Itália), Xavier Veciana (SuperClubs/Jamaica), Luis Araújo (Pestana Hotels & Resorts/Portugal), Álvaro Bezerra de Mello (Hotéis Othon/Brasil), Pedro Dias (Grupo Reta Atlântico/Portugal) e Marc Rahola (Fiesta Hoteles/Espanha).

RETOMADA DO CRESCIMENTO
Em meio ao processo de recuperação do crescimento econômico, o turismo nacional assiste ao gradativo aumento no movimento dos aeroportos. No primeiro semestre de 2004, a Infraero detectou crescimento de 14,1% no total de desembarques e de 5,54% nos embarques dos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador, Brasília, Curitiba e Porto Alegre, comparando-se ao volume registrado neste mesmo período de 2003. Este ano, houve 11.321.325 de chegadas e 9.944.873 de partidas, contra 8.547.060 desembarques e 9.422.771 embarques no ano passado.

O Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, na capital baiana, foi o recordista no aumento de fluxo de passageiros. Em 2004, houve um incremento de 20,38% de desembarques – 936.892 contra 778.237 em 2003. O número de embarques cresceu 18,35% - 805.968 contra 680.968. O aeroporto com menor índice de crescimento foi o Santos Dumont, no Rio de Janeiro: 1,86% de embarques (1.272.411 em 2004 contra 1.249.063 do ano passado) e 2,9% de desembarques (1.313.474 contra 1.276.305).

No aeroporto de Galeão, a curva ascendente de embarques chegou a 9,15% - 1.168.722 contra 1.070.724. No de Curitiba foi de 7,43% - 586.208 contra 545.627. Em Porto Alegre, o aumento de partidas foi de 6,59% - 714.919 contra 670.712. Nos aeroportos paulistas, houve um incremento de 4% em Guarulhos (2.076.744 contra 1.996.844) e de 3,3% em Congonhas (2.404.391 contra 2.327.032).

O ritmo de crescimento das partidas foi superior ao das chegadas, comparando-se o primeiro semestre de 2004 ao de 2003. O fluxo de desembarques cresceu 19,82% em Brasília – 1.295.808 contra 1.081.422. Em Curitiba, o aumento foi de 16,83% - 596.200 contra 510.279. No aeroportos paulistas, o incremento foi de 15,22% em Guarulhos (2.801.419 contra 2.374.870) e 16,57% em Congonhas (2.454.719 contra 2.105.623). Em Porto Alegre, o movimento de desembarque de passageiros foi 10,7% superior ao primeiro semestre de 2003: 755.164 contra 682.170. Já no aeroporto do Galeão, as chegadas aumentaram 4,9% - 1.167.649 contra 1.113.024.

Paralelamente, o setor hoteleiro registra sinais de aumento nas demandas, mesmo onde há super-oferta, como é o caso dos hotéis cinco estrelas de São Paulo que apresentaram crescimento na demanda de 9,26%, apenas no primeiro semestre de 2004.

“Agora, a tendência do setor é recuperar os preços das diárias”, prevê o consultor José Ernesto Marino Neto, ISHC, presidente da BSH International, professor de pós-graduação de Investimentos Hoteleiros da FGV/RJ, conselheiro emérito do Centro de Hospitalidade da Universidade de Nova York e membro da ISHC, que reúne os melhores consultores da indústria de hospitalidade do mundo. “E as empresas que hoje não estão no mercado, se não se prepararem para ingressar em breve, daqui a pouco terão de pagar um prêmio entrar”, afirma este profissional.

Após receber investimentos da ordem de U$ 6 bilhões, entre 1998 e 2002, a hotelaria no Brasil cresceu vertiginosamente nas grandes cidades. O acirramento da concorrência levou o setor a um amadurecimento. Enquanto os investidores passaram a se inteirar melhor sobre os meandros da hotelaria, os operadores desencadearam um processo maciço de qualificação dos profissionais que preencheram os postos de trabalho criados com a expansão da malha hoteleira.

O desafio atual dos investidores é melhorar os processos de gestão do investimento e obrigar as companhias hoteleiras a agirem de forma cada vez mais profissional. Sem falar na conquista de novos mercados. Só a região Nordeste deverá ganhar nos próximos três anos 4.393 novas unidades habitacionais em resorts, a maioria impulsionada por grupos portugueses e espanhóis, conforme aponta o relatório de tendências “Resorts no Brasil”, lançado este ano pela BSH Travel Research, divisão de estatísticas da BSH International.

A Bahia deverá concentrar mais de 60% dessas unidades. O grupo português Reta Atlântico acaba de anunciar investimento de U$ 45 milhões na construção de 3 resorts e 4 condomínios residenciais com 489 casas em Imbassaí, na Linha Verde, gerando 1,3 mil empregos diretos. O grupo espanhol Iberostar vai desembolsar R$ 600 milhões para construir um megaresort, na Praia do Forte, também no litoral norte baiano. A poucos quilômetros dali, na praia Guarajuba, um resort da rede portuguesa Vila Galé consumirá R$ 70 milhões.

Longe das grandes capitais, a malha hoteleira se expande por conta do fortalecimento de pólos econômicos regionais. As indústrias automobilística e de extração de petróleo impulsionam a construção de hotéis em Resende, Macaé e Rio das Ostras, no Estado do Rio de Janeiro. O forte fluxo turístico das Serras Gaúchas incentiva o crescimento hoteleiro no Vale dos Sinos. Com pouco mais de 100 mil habitantes, a cidade de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, desponta como novo centro de atração de investimentos hoteleiros, por causa da instalação de empresas como a Perdigão e a Gessy Lever. O petróleo também está colocando a capital do estado de Sergipe nessa rota de investimentos hoteleiros.
Indicamos: Nora Ferreira (11) 3814-4600

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