domingo, 16 de março de 2008

FOHB DISPONIBILIZA CERCA DE 300 VAGAS DE ESTÁGIOS PARA ESTUDANTES DE HOTELARIA E TURISMO NO PAÍS

FOHB DISPONIBILIZA CERCA DE 300 VAGAS DE ESTÁGIOS PARA ESTUDANTES DE HOTELARIA E TURISMO NO PAÍS
01/12/2004

O FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) vai oferecer, no inicio do próximo ano, um total de 273 vagas de estágios para estudantes de hotelaria e turismo em suas redes hoteleiras associadas, através do seu "Programa de Estágios Unificados". A perspectiva é que estas vagas cheguem a 500 em menos de dois anos. O número de cidades participantes, que é de cinco nesta primeiro fase, também deve ser multiplicado.

Criado há pouco mais de um ano, o FOHB, que reúne 17 das maiores operadoras brasileiras e internacionais presentes no País, tem como objetivo promover os interesses das redes hoteleiras, de seus investidores, dos hóspedes e dos profissionais que nelas trabalham. A cooperação com escolas e faculdades de hotelaria em programas de estágios e outras atividades que aproximem o universo corporativo do setor educacional faz parte dos planos de atuação do FOHB desde sua criação.

Neste diapasão, foi criado o "Programa de Estágios Unificados" da entidade que conta com a participação atuante do grupo de Recursos Humanos e Relacionamento com Universidades formado por Dináurea Cheffins, Vice-Presidente de Recursos Humanos da Atlântica Hotels, Carlos Fabbris, Diretor de Recursos Humanos do Grupo Posadas, Mauro Kaluf, Diretor de Operações da Hotelaria Brasil e de Sálvio Cristófaro, Diretor de Recursos Humanos da Accor Hotels. "Criamos um projeto para agregar valor tanto às instituições de ensino quanto às redes hoteleiras, buscando uma sinergia nas ações", afirma Dináurea Cheffins da Atlântica Hotels.

Sálvio Cristófaro, da Accor Hotels acredita que o programa é importante para todos os envolvidos. "As escolas vão ter elementos para uma maior adequação de seus currículos às necessidades operacionais da indústria hoteleira; os alunos ganham com a prática profissional e as redes hoteleiras com a melhor qualificação da mão-de-obra", diz. Mauro Kaluf da Hotelaria Brasil observa que o programa vai ainda trazer benefícios para os funcionários regulares da rede hoteleira que estejam estudando ou pretendam voltar a estudar já que a contrapartida das escolas será oferecer, para eles, descontos nas anuidades. "Na verdade estamos criando o que eu chamo e um "circulo virtuoso" em torno da difícil busca pelo emprego, através da participação de todos os envolvidos", diz Kaluf.

As 273 vagas foram disponibilizadas pelas 17 redes hoteleiras associadas. Para o "projeto piloto" foram selecionadas cinco cidades: Vitoria, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Podem participar escolas com cursos de turismo ou hotelaria reconhecidos pelo MEC há pelo menos 5 anos.

Toda comunicação do programa de estágios será feira através do site da FOHB (www.fohb.com.br). É lá que as instituições de ensino interessadas podem se inscrever. E é lá que os alunos selecionados nas escolas terão informações sobre as redes hoteleiras para selecionar suas áreas de interesse.

O estágio terá uma supervisão rigorosa: o FOHB irá sugerir às redes hoteleiras envolvidas que cada estagiário terá um "tutor" ou "padrinho" da específica rede onde for estagiar e as avaliações serão freqüentes. O estágio será dividido em duas etapas: 60% dele será vocacional, ou seja, voltado para a função em que o aluno deseja trabalhar depois de formado, e 40% rotativo para que ele tenha uma visão de conjunto das múltiplas atividades de um hotel. A renumeração será de um salário mínimo e a duração do estágio dependerá da escola já que elas tem carga horária diferente para estágios, normalmente variando entre 250 e 350 horas. Ao se inscrever o aluno deve fazer opção por duas marcas hoteleiras, na ordem de sua preferência e desde que tenham hotéis na cidade onde mora o aluno.

Carlos Fabbros do Grupo Posadas explica que o projeto resguarda os programas de estágio pré-existentes de cada rede associada. "Nossa intenção é somar", afirma. Numa terceira fase o projeto terá também um lado social para atender jovens de baixa renda que tenham o segundo grau completo. "Vamos trabalhar junto com outros programas sociais com cursos profissionalizantes de copeiros, camareiras, etc", explica Fabbres.

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