quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Cidade मराविल्होसा -

Cidade Maravilhosa
07/10/2004
O Rio de Janeiro continua lindo...

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HISTÓRIA DA CIDADE

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Em 1 de janeiro de 1502 quando a primeira expedição portuguesa veio explorar a costa brasileira, ao entrar na barra da Baía de Guanabara, confundiu-a com a foz de um grande rio, chamando-a de Rio de Janeiro. Este nome, desde então, passou a designar as terras que ficavam em torno daquela baía.






Quando em 1534 D.João III, rei de Portugal, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias, dois lotes foram doados a Martim Afonso de Sousa. O primeiro, que não foi colonizado, reverteu à Coroa, com o nome de Capitania do Rio de Janeiro. O segundo desenvolveu-se com o nome de São Vicente.
Em 1555, invasores franceses, sob o comando de Nicolau Durand de Villegaignon, instalaram-se nas ilhas da Baía de Guanabara com o propósito de fundar a França Antártica. Fizeram aliança com os primitivos habitantes da terra, os índios tamoios, ameaçando seriamente o domínio português no Brasil.
Os governadores-gerais do Brasil - Duarte da Costa e Mem de Sá - tentaram expulsar os franceses do Rio de Janeiro e não conseguiram.
A conselho dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, a rainha-regente D. Catarina, resolveu ordenar a fundação de uma cidade às margens da Baía de Guanabara que teria como função principal a defesa desse trecho do litoral brasileiro.
Assim, no dia 1 de março de 1565, Estácio de Sá desembarcou numa praia entre o Pão de Açúcar e o Morro Cara de Cão, instalando oficialmente a cidade que se chamou São Sebastião do Rio de Janeiro em homenagem ao rei-menino de Portugal D. Sebastião e ao santo do mesmo nome, que se tornou o padroeiro da cidade.
Durante cerca de dois anos, Estácio de Sá comandou a defesa da cidade, aproveitando-se do relevo acidentado da área para construir tranqueiras que impediam a aproximação do inimigo. As lutas, nesse tempo, eram de emboscadas. A expedição de Estácio de Sá que, não era grande, partiu de Portugal e foi acrescida de soldados recrutados entre pequenas povoações da Bahia, Espírito Santo e São Vicente. Muitos índios, como os Temiminós, participavam da defesa portuguesa, contudo, o contingente era ainda deficiente para destroçar as forças francesas e tamoias. Por isso, o próprio governador-geral Mem de Sá saiu de Salvador, então capital da Colônia, e veio ajudar seu sobrinho Estácio de Sá no combate aos franceses.
A 20 de janeiro de 1567, trava-se uma batalha decisiva, no forte Uruçumirim (local do atual Outeiro da Glória), e os franceses foram obrigados a abandonar suas instalações, retornando à França. Três dias depois, foi destruído o último reduto francês, o Forte de Paranapecu, na Ilha do Governador. Era a expulsão definitiva do inimigo e a primeira vitória para a cidade recém-fundada que, até hoje, guarda por tradição alguns dos fortes que serviram para consolidar o domínio português.
No combate de Uruçumirim, Estácio de Sá foi mortalmente ferido no rosto por uma flecha envenenada, vindo a falecer um mês depois. A administração da cidade passa, então, a ser feita pelo próprio governador-geral Mem de Sá que logo providenciou a transferência da urbe para lugar mais seguro e espaçoso, o alto de um morro, que teve várias denominações, entre elas: Descanso e São Januário, consagrando-se, contudo, a de Morro do Castelo, mais tarde demolido, onde, hoje, se encontra a Esplanada do Castelo. Em 1568, Mem de Sá retorna a Salvador e deixa outro sobrinho - Salvador Correia de Sá -administrando o Rio de Janeiro.

A cidade foi crescendo no Morro do Castelo, onde foram construídos os primeiros prédios importantes, como a Casa da Vereança, a Igreja Matriz de São Sebastião, o Colégio dos Jesuítas, a Igreja de Santo Inácio, armazéns e residências. Para efetivar o povoamento da região, sesmarias são distribuídas por todo o sertão carioca e começam a surgir os engenhos de açúcar, as lavouras, os curtumes. Onde houvesse uma pequena comunidade, aparecia uma capelinha, a fim de que os colonos pudessem cumprir seus deveres de católicos. Em pouco tempo a cidade começa a descer o morro e espalhar-se pela várzea. Ainda no final do século XVI começam a chegar os primeiros escravos da África para trabalhar nos engenhos de açúcar. Segundo estimativa de Anchieta, a população do Rio de Janeiro e arredores era de 3.850 habitantes, sendo 3.000 índios, 750 brancos e 100 negros.
Distingui-se o século XVII do anterior, no que se refere à vida da Cidade do Rio de Janeiro, pela época em que se formou o espírito cívico da população, tempo em que os cariocas aprenderam a resolver seus problemas cotidianos. Ao iniciar-se aquele século, existia à margem da Baía de Guanabara um modesto povoado, de casas de barro e pau-a-pique, mal alinhadas, que se estendeu até a várzea sem a menor preocupação de urbanização. No final do mesmo século estava a cidade constituída não, apenas, administrativa mas, também, socialmente. Desdobravam-se as ruas na baixada central, aquelas modestas casinhas cediam lugar a numerosos sobrados na Rua Direita. Até o governador da cidade foi residir naquela rua, que hoje é a Primeiro de Março. Foi o século da agricultura, da fixação dos povoadores nas sesmarias distribuídas pelos governadores e da construção dos conventos de três importantes ordens religiosas que aqui se haviam estabelecido - Beneditinas, Franciscanas e Carmelitas - respectivamente Mosteiro de São Bento, Convento de Santo Antônio e Convento do Carmo. Foi, também, quando se deu a primeira rebelião popular da cidade que abalou até a confiança da Coroa Portuguesa. A população do Rio de Janeiro, nessa época, atingiu a 12.000 habitantes. No século XVIII, a zona urbana do Rio de Janeiro começa a ampliar seus limites além da " Vala" , hoje Rua Uruguaiana, estendendo-se as novas ruas às imediações do "Campo da Cidade", onde mais tarde se situou o Campo de Santana.
Com a extinção da Companhia de Jesus, em 1759, as fazendas e engenhos da zona rural, "o sertão carioca", começaram a se repartir em pequenas chácaras, vivendas confortáveis de arrabaldes que se originavam nas zonas norte e sul da cidade. Era o surgimento de São Cristóvão e Botafogo, como áreas novas procuradas pela população.
A presença dos vice-reis no Rio de Janeiro estimulou uma vida social mais intensa e, surgem a partir de 1767 os primeiros teatros da cidade: A Casa da Ópera, do Padre Ventura, e o teatro de Manuel Luís.
Os transportes para pequenas distâncias aumentam: cadeirinhas, liteiras, serpentinas e palanquins são vistos com freqüência no fim do século.

As festas populares se aprimoram com a vinda, em 1808, da família real portuguesa para o Brasil, aparecendo o desfile de "carros de idéias", que seriam um prenúncio dos préstitos carnavalescos. O aspecto geral da cidade, também, melhorou com as primeiras medidas sanitárias além de outras, visando à infra-estrutura urbana: calçamento das Ruas da Vala e do Cano, aterro de lagoas da zona urbana, isolamento de leprosos num hospital, construção de um cais, abertura dos primeiros jardins e praças, iluminação com lampiões de azeite de peixe, construção de chafarizes, úteis e belos, graças a primeira adutora do Carioca. Surgem, ainda, os primeiros prédios públicos dignos de uma capital, como o Palácio dos Governadores (o Paço Imperial na Praça Quinze de Novembro), o Palácio Episcopal, no Morro da Conceição, o Senado da Câmara ( no mesmo local onde hoje está o Palácio Tiradentes ), a Casa do Trem ( posteriormente Arsenal de Guerra, hoje Museu Histórico Nacional ), o Arsenal da Marinha, o Hospital Militar e vários quartéis de Infantaria, Artilharia e Cavalaria.
Muitas igrejas se erguem, como a do Carmo (na Praça Quinze de Novembro) e a de São Francisco da Penitência (ao lado do Convento de Santo Antônio). Capelas e pequenas ermidas de séculos anteriores se transformam em imponentes templos.
A população aumenta, o comércio se expande, o porto melhora. O café começa a ser cultivado no Rio de Janeiro e, segue o seu caminho pelo Vale do Paraíba. A cidade , porém, não perde suas tradições provincianas: horas anunciadas pelos badalos de sinos, relógios de sol, comemorações religiosas, procissões promovidas com aparato pelas irmandades rivais, casas sem venezianas, poucos divertimentos para as mulheres. Assim, com cerca de 50.000 habitantes, o Rio de Janeiro chega ao final do século XVIII.
Muitos melhoramentos recebeu a cidade no século XIX. Se compararmos à pequena capital da Colônia encontrada por D. João, com a extensa cidade deixada por D. Pedro II, veremos que muitas diferenças se faziam notar, a começar pelos limites da parte urbana que eram bem outros. Enquanto no alvorecer do século XIX, no tempo dos Vice-Reis, o núcleo urbano atingia apenas o Campo de Santana - ainda um simples terreno baldio, sem jardins - no final do mesmo século a urbanização do Centro ultrapassava o Largo do Rossio Pequeno, depois Praça Onze de Julho e, fazia-se necessária a drenagem dos pântanos que atingiam São Cristóvão, através do Canal do Mangue.
A evolução dos transportes coletivos, o trem e o bonde assinalaram o desenvolvimento dos subúrbios e dos novos bairros residenciais, antes sertão da cidade.
O abastecimento de água domiciliar que obrigou o governo a captar novos mananciais fluminenses, também, possibilitou a fixação de uma população mais numerosa.
A iluminação a gás, a partir de 1854, depois a implantação da eletricidade, foram fatores importante na transformação do Rio.
O problema das comunicações, com muitas introduções de novos processos, como o telégrafo, o correio domiciliar, o cabo submarino para o telégrafo e até o telefone, foi outro aspecto importante de modernização.
Medidas a favor da higiene, como o sistema de esgotos, construção de hospitais e cemitérios públicos vieram contribuir para reformular o conceito negativo que os estrangeiros tinham do Rio. Os acontecimentos políticos, como a Guerra do Paraguai, a Campanha Abolicionista e a própria Proclamação da República, repercutiam intensamente nesta capital, a ponto de influir diretamente na mudança da nomenclatura dos lugares públicos. As conseqüências desses eventos não se refletiram somente nesse aspecto mas, sim, no próprio estilo de vida do carioca, isto é, sobre a sociedade de então. Por exemplo, a falta do trabalho escravo nas velhas mansões apalacetadas do Segundo Reinado, vivendas que possuíam imensos jardins e numerosos cômodos a zelar, obrigou muitos nobres senhores a se desfazerem das mesmas. O próprio Governo Provisório comprou alguns desses palácios e os utilizou para suas repartições públicas. Tal foi o caso do Palácio Itamarati, transformado, depois, em Ministério das Relações Exteriores, onde hoje funciona o Museu Histórico e Diplomático do Palácio Itamarati.
A mudança do sistema de governo monárquico em republicano, de certa forma, também influiu na democratização das moradias. O desaparecimento da classe nobre igualou os cidadãos da nova República e, as grandes chácaras da Tijuca, Andaraí, Botafogo e Laranjeiras foram loteadas, exigindo menor número de serviçais. As que se mantiveram foram ocupadas por hotéis, colégios, asilos, prédios públicos e, quando muito desvalorizadas, se transformaram em "cabeças de porco" ou "cortiços".
A cidade crescia para os lados do mar, na zona sul, de maneira a arejar mais o centro. Em 6 de julho de 1892 a Companhia Ferro Carril Jardim Botânico abria o primeiro túnel para ligar o Centro ao longínquo bairro praiano de Copacabana.
No início do século XX, na gestão do prefeito Pereira Passos que participara no Segundo Reinado da construção da Estrada de Ferro Corcovado, o Rio sofreu uma grande transformação que lhe daria um aspecto inteiramente modernizado. O presidente da República Rodrigues Alves dera carta branca a Pereira Passos e a seus principais auxiliares: Oswaldo Cruz e Francisco Bicalho. Este foi o construtor do novo Porto do Rio de Janeiro, inaugurado em 1910. Oswaldo Cruz saneou a cidade, acabando com três epidemias terríveis que vinham assolando a população a cada ano: febre amarela, varíola e peste bubônica. Destacou-se, ainda, a figura do engenheiro Paulo de Frontin, encarregado de construir a maior parte das obras projetadas pelo prefeito Pereira Passos.
Os melhoramentos de Pereira Passos atingiram a cidade de ponta a ponta, começando pelo Centro, onde se abriu a Avenida Central, hoje Rio Branco, a mais larga da época. Outras ruas foram rasgadas e, muitas, alargadas na área central; jardins remodelados, outros criados. Os subúrbios, também, foram beneficiados. A Floresta da Tijuca teve seus caminhos alargados, a Avenida Beira Mar foi aberta até Botafogo.
Depois de Pereira Passos, outros prefeitos realizaram obras notáveis na cidade como, por exemplo, Carlos Sampaio que iniciou o arrasamento do Morro do Castelo, abrindo novo espaço para a urbanização de uma grande área no Centro, onde seriam inaugurados vários Ministérios. A derrubada do Morro do Castelo levou consigo boa parte da história do início da cidade do Rio de Janeiro que lá se instalara, quando da expulsão, definitiva, dos franceses, no século XVI.
Até 1945 surgiram importantes avenidas como a Presidente Vargas e a Brasil. São dessa época o Parque da Cidade, na Gávea, o Jardim de Alah, o Corte do Cantagalo e a estrada cimentada para o Corcovado.

Nos anos de 1950 e 1960 foram destaques: a demolição de boa parte do Morro de Santo Antônio, para o aterro do Parque do Flamengo. Apesar da mudança da capital para Brasília, em 1960, o Rio de Janeiro, transformado em cidade-estado da Guanabara, continuou sendo importante pólo turístico, cultural e comercial. Os investimentos públicos se intensificaram nas áreas mais ricas, acelerando o processo de especulação imobiliária.
A única cidade-estado do país ficou sob a administração do, então, governador Carlos Lacerda, o primeiro da Guanabara, que desativou o serviço de bondes, substituindo-os por ônibus elétricos, de curta existência. Abriu dois túneis complementares em Copacabana, além do túnel Santa Bárbara, entre os bairros de Catumbi e Laranjeiras e, ligou as zonas norte e sul, com o túnel Rebouças, na época o maior túnel urbano do mundo. Urbanizou o aterro do Flamengo, construiu a Rodoviária Novo Rio. Realizou a política de construção de viadutos e vias expressas para desafogar o trânsito, adotando o Plano Doxiades, do qual resultou, anos depois, a construção das linhas Vermelha e Amarela. Levantou bairros proletários para a população de favelas, removendo-as dos morros da cidade. Deu término à construção de adutora para a normalização do fornecimento de água à cidade.
No final da década de 1960 e nos anos de 1970, grandes obras foram realizadas: o alargamento da praia de Copacabana, tornando sua curva atlântica ainda mais encantadora; o elevado da Avenida Paulo de Frontin; a primeira etapa da auto-estrada Lagoa-Barra; a ponte Rio-Niterói e o Metrô. O urbanismo moderno encontrou sua última expressão no Plano Lúcio Costa para a Baixada de Jacarepaguá e Barra da Tijuca.
Em 1975, com a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, a cidade passou a ser a capital do estado com o título de Município do Rio de janeiro. A década de 90 foi importante e representou mudança para a vida da cidade. Podemos apontar o ano de 1992, com a escolha do Rio de Janeiro como centro mundial do debate sobre desenvolvimento e meio-ambiente, com a Eco 92. Este fato desencadeou uma série de ações governamentais traduzidas em investimentos na cidade, além de devolver a autoestima do carioca. A partir de 1993, com uma nova gestão de governo, a cidade do Rio de Janeiro experimentou uma fase marcada por grandes obras públicas, programas sociais, a volta à ordem pública, saneamento financeiro que transformaram o Rio de Janeiro em uma cidade pronta para enfrentar os desafios do novo milênio. A construção da Linha amarela, importante via de ligação entre a Zona Norte e Zona Oeste; o Programa Favela-Bairro, que integra as favelas do Rio de Janeiro ao tecido urbano da cidade; o Rio Cidade, são exemplos de intervenções urbanas que procuram garantir bem-estar e funcionalidade de serviços à população.
Num país de civilização jovem como o Brasil, uma cidade de quatrocentos e trinta e cinco anos representa um patrimônio que deve ser zelado pelos brasileiros e conhecido pelos estrangeiros, já que possui um espírito formado através de muitas gerações, que trabalharam em seu solo, lutando contra obstáculos imensos.
Por circunstâncias várias, o Rio de Janeiro foi sempre uma cidade aberta a todos. É aí que reside a sua principal característica: a alma carioca da cidade, essa alma tão conhecida pelo seu humor, pela sua espontaneidade, pela sua hospitalidade, pela sua grandeza em acolher a todos com o mesmo amor.
P.S.: O gentílico "carioca", aos nascidos na cidade, só foi usado a partir de 1834, quando da criação do município neutro desmembrado da província do Rio de Janeiro. Antes disso, os nascidos aqui eram chamados de fluminenses, como ainda o são os nascidos no Estado do Rio de Janeiro, não na cidade. Gentílico derivado da palavra latina flumens: rio.
A origem do topônimo carioca - cari=branco + oca=casa --, ou seja casa de branco, numa alusão a casa de pedra mandada erguer por Gonçalo Coelho, na expedição portuguesa de 1503, o primeiro desembarque de europeus em terra do Rio de Janeiro. No entanto é um argumento pouco provável. É mais fácil acreditar que o local era chamado pelos tamoios de Acari-oca, toca de acará, peixe abundante naquela praia. Do local o nome passou a designar os habitantes do Rio de Janeiro.

EVOLUÇÃO POLÍTICA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

De 1565 a 1763 - Rio de Janeiro, simples cidade do litoral sudeste do Brasil.
De 1763 a 1808 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Vice-Reino do Brasil
De 1808 a 1821 - Rio de Janeiro, capital da Colônia e sede do Governo Português.
De 1822 a 1831 - Rio de Janeiro, capital do Primeiro Reinado.
De 1831 a 1840 - Rio de Janeiro, sede da Regência. Em 1834 surge o Município da Corte ou Neutro.
De 1840 a 1889 - Rio de Janeiro, capital do Segundo Reinado.
De 1889 a 1960 - Rio de Janeiro, capital da República. Em 1891 transformou-se em Distrito Federal.
De 1960 a 1975 - Rio de Janeiro, capital do Estado da Guanabara.
De 1975 em diante - Rio de Janeiro, capital do novo Estado do Rio de Janeiro. Transforma-se o Estado da Guanabara em Município do Rio de Janeiro, com a fusão do antigo Estado do Rio de Janeiro com o Estado da Guanabara.

A delimitação do atual Município do Rio de Janeiro foi feita em 1834, pelo Ato Adicional, quando se criou o Município da Corte, vulgarmente chamado de Neutro

FUNÇÕES DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Desde sua fundação até os dias de hoje, a cidade tem tido várias funções, a de defesa, testemunhada pelos fortes mantidos, como marcos históricos e abertos à visitação. Outras surgiram a seguir, pelas próprias necessidades da população: função de porto, decorrente da posição natural da cidade, à margem de uma baía abrigada; a função comercial, quando as riquezas da terra começaram a ser desenvolvidas; função administrativa, quando o Rio de Janeiro passou a sede do Vice-Reino; função política, quando grandes acontecimentos históricos se operaram no Rio, como o movimento que preparou a Independência do Brasil e, depois, a sua consolidação, a Abolição da Escravidão, a Proclamação da República, a manifestação que levou um milhão de cariocas à Candelária, pelas eleições diretas para presidente da República e, em 1992, os "caras pintadas", estudantes que tomaram as ruas para exigir o impedimento do então presidente ; a função industrial quando, pela introdução da eletricidade, a instalação de indústrias começou a transformar o panorama da cidade; função cultural, já que grandes centros de estudos e escolas superiores, como a Escola Naval, o Instituto Militar de Engenharia, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, a Escola Superior de Guerra, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a Pontifícia Universidade Católica, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, centros de conhecimento avançado de renome no Brasil e no exterior como a Fundação Oswaldo Cruz, o Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada, centros culturais, a Academia Brasileira de Letras, a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, teatros, salas de concertos e de espetáculos, bibliotecas, museus, edifícios históricos importantes; finalmente a função turística, aproveitando a história, as belezas naturais e os empreendimentos que se valem da situação pitoresca da cidade.

Fonte : Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro - Armazém dos Dados

ILHAS E O LITORAL


ILHAS
Dos 1.255,3 Km² do Município do Rio de Janeiro mais de 37 Km² correspondem às ilhas. Destas, a maioria se encontra na Baía de Guanabara. Mas há, também, as que ficam na costa atlântica e as da Baía de Sepetiba.

Principais Ilhas da Baía de Guanabara
Laje; Villegaignon; Cobras; Fiscal; Enxadas; Governador (é a maior ilha, com cerca de 30 Km² de área); Paquetá; Cidade Universitária (conhecida como Ilha do Fundão).

Principais Ilhas do Litoral Atlântico
Cotunduba - em frente à Praia de Copacabana, perto da barra da Baía de Guanabara;
Arquipélago das Cagarras - em frente a Ipanema;
Rasa - com um importante farol;
Arquipélago da Redonda - fora da barra, à esquerda;
Arquipélago das Tijucas - em frente à Barra da Tijuca;
Palmas e Peças - entre o Pontal Tim Maia (antigo Sernambetiba) e a Praia Funda;
Frade - junto à Barra de Guaratiba

Principais Ilhas da Baía de Sepetiba
Bom Jardim; Nova; Cavado; Guaraquessaba; Tatu; Pescaria (unida ao continente por ponte).

LITORAL
Com extensão calculada em 246,22km divide-se em três setores: Baía de Guanabara, Oceano Atlântico propriamente dito e Baía de Sepetiba. O primeiro dos citados é o maior, o mais recortado e o de mais antiga ocupação. Vai da foz do Rio São João de Meriti até o Pão de Açúcar. É baixo, tendo sido muito alterado pelos aterros aí realizados. Numerosas ilhas enfeitam essa seção do litoral carioca. Outros acidentes importantes nele encontrados são: as Pontas do Caju e Calabouço, ambas aumentadas por aterros. Algumas praias importantes encontram-se nesse trecho: Ramos, Flamengo, Botafogo e Urca.
O segundo setor vai do Pão de Açúcar até a Barra de Guaratiba A costa é alta quando as ramificações dos Maciços da Tijuca e da pedra Branca se aproximam do litoral; é baixa quando elas se afastam. Torna-se retilínea nas regiões planas, onde aparecem belas praias de restingas, e recortada junto às regiões montanhosas. Do Leblon para leste a faixa litorânea é mais densamente ocupada pela população urbana; para oeste é mais explorada para turismo e lazer; contudo a ocupação humana dessa área vem ultimamente sofrendo acréscimo. As atrações turísticas propiciaram a concentração de hotéis de alta categoria nesse trecho. Destacam-se no litoral oceânico duas praias: a primeira por sua extensão, 18km ao longo da avenida Sernambetiba, desde o pier da Barra da Tijuca até o Recreio dos Bandeirantes e Copacabana (4,15 Km), pela beleza de fama internacional.
O terceiro setor vai da Barra de Guaratiba até a foz do Rio Guandu. É pouco recortado e apresenta um único acidente importante - a Restinga de Marambaia. Nele se destacam três praias: Sepetiba, Pedra de Guaratiba e Barra de Guaratiba. A ocupação humana desse trecho é menos densa, não só por causa da distância que o separa do centro da cidade, como também porque apresenta grandes áreas pantanosas, cobertas de manguezais. É zona de colônias de pesca.

Fonte : Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro - Armazém dos Dados


ECOTURISMO
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VISCONDE DE MAUÁ
Localiza-se a uma altitude de 1.300 metros, com limite ao Parque Nacional de Itatiaia. Seu acesso é por meio de estrada de terra a partir da rodovia Dutra ou pela estrada Caxambu-Juiz de Fora. Não deixe de realizar a travessia do Parque até as AGULHAS NEGRAS ( somente com guias ). Possui boa estrutura de pousadas.
Duração : 2 dias.

NOVA FRIBURGO
Localiza-se a uma altitude de 800 metros na Serra dos Órgãos. Boa estrutura de hotéis, pousadas, restaurantes, campings. Dela parte caminhadas pelas Furnas do Catete e Macae de Cima.
Duração : 1 dia.

TERESÓPOLIS E O PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ÓRGÃOS
Dela se tem acesso ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Pratica-se trekking e escalada os picos da Serra dos Órgãos ( deve-se solicitar autorização junto ao IBAMA ). Boa estrutura de hoteís, pousadas, restaurantes, etc.
Duração : 1 dia.

ILHA GRANDE
Não deixe de fazer caminhadas pela Mata Atlântica e suas praias desertas. Boa para a prática de mergulho e caça submarina. Boa infraestrutura de pousadas.
Duração : 2 dias.

PARQUE NACIONAL DA BOCAINA
Possui belíssimas paisagens da serra, com clima frio. Seu acesso é difícil a partir da rodovia Dutra.
Duração : 2 dias.

PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA
Possui uma região montanhosa com belíssimas paisagens. Seu acesso é fácil pela rodovia Dutra ou pela estrada Caxambu para ir às regiões mais altas. Os passeios às AGULHAS NEGRAS ( 2.782 metros de altitude ) só com o acompanhamento de guias locais encontradas junto as pousadas/hotéis.
Duração : 2 dias.

CACHOEIRAS

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CACHOEIRA CAMORIM
Parque da Pedra Branca. Estrada do Pau da Fome, 4.002.
Camorim. Tel.: ( 0xx21 ) 2446-4557.

CACHOEIRA DO HORTO
Floresta da Tijuca. Tijuca.

CACHOEIRA DOS GRAVATÁS
Rua Borda do Mato ou R. Marianópolis.
Grajaú.

CACHOEIRA DOS PRIMATAS
Floresta da Tijuca. Tijuca.

CACHOEIRA PAI ANTONIO
Floresta da Tijuca. Tijuca.

CACHOEIRA DO RIO CIGANOS E RIO DAS PACAS
Estrada Menezes Cortes. Jacarepaguá.

CACHOEIRA DA GRUTA
Parque Nacional da Tijuca.

CASCATA DIAMANTINA
Floresta da Tijuca.

CASCATINHA TAUNAY
Estrada da Cascatinha, pela Praça Afonso Viseu.

RIO DA PRATA
Campo Frande.

RIO DAS PAINEIRAS
Vargem Grande.

RIO GUANDÚ DO SAPÊ
Maciço do Gericinó. Serra do Medanha. Campo Grande.

GRUTAS

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GRUTA BERNARDO DE OLIVEIRA
Floresta da Tijuca.

GRUTA DO BELMIRO
Floresta da Tijuca.

GRUTA DO MORCEGO
Floresta da Tijuca.

GRUTA LUIZ FERNANDES
Floresta da Tijuca.

GRUTA PAULO E VIRGÍNIA
Floresta da Tijuca.

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PALÁCIOS


PALÁCIO QUITANDINHA
Avenida Estados Unidos, 2. Quitandinha.
Tel.: ( 0 xx 24 ) 2237-1012.
Horário : 3a. a domingo das 9h às 17h.
Foi construído em 1944, com estilo normando para ser o maior cassino hotel da América do Sul. Numa área de 50.000 m2, possui banheiros em mármore e um sistema de iluminação que iluminaria uma cidade de 60.000 habitantes. Seus salões podem abrigar 10.000 pessoas ao mesmo tempo. A cúpula do Salão Mauá é a maior do mundo com 30m de altura e 50m de diâmetro sendo comparada a redoma da Catedral de São Pedro em Roma; o Teatro Mecanizado com 3 palcos giratórios tem capacidade para 2.000 pessoas. Atualmente é utilizada para congressos, eventos, shows e feiras.

PALÁCIO DE CRISTAL
Rua Alfredo Pachá, s/n. Centro.
Tel.: ( 0 xx 24 ) 2237-7953.
Horário : 3a. a domingo das 9h às 17h.
Entrada Franca.
Foi construído em 1879, para serem utilizada para exposições e festas. Sua inauguração foi em 1884.Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, integra o conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Confluência. É um produto da Revolução Industrial Arquitetural européia do século XIX, surgida com o aparecimento do ferro, em novas concepções de estrutura predial e ornamental.

PALÁCIO RIO NEGRO
Avenida Koeler, 255. Centro.
Tel.: ( 0 xx 24 ) 2246-9380 / 2246-9381.
Horário : 2a feira, das 12hs às 17hs. 4a. a domingo, das 9:30hs às 17hs.
Entrada : R$ 2,00.
Projetado e edificado em 1890, em estilo arquitetônico Eclético, para residência de Manoel Gomes de Carvalho, Barão do Rio Negro.

PALÁCIO ITABORAÍ - fechado à visitação
Rua Visconde de Itaboraí, 188. Valparaíso.
Horário : somente externa.
Construção em estilo neoclássico, antiga residência de verão dos governadores do Estado do Rio. Atualmente pertence a FioCruz.

PALÁCIO AMARELO - fechado à visitação
Praça Visconde de Mauá, s/n. Centro.
Tel.: ( 0 xx 24 ) 2237-6062.
Visitação : somente externa.
Construção de 1850, com a decoração da sala das sessões considerada como a mais bela do gênero. Em 1894 foi adquirida pela municipalidade. Atualmente funciona a Câmara Municipal de Petrópolis.

PALÁCIO SÉRGIO FADEL - fechado à visitação
Avenida Koeler, 260. Antiga casa do Barão do Catete.
Visitação : somente externa.
Foi construído em 1872, em estilo neoclássico. Hoje pertence à Prefeitura.

PALÁCIO GRÃO PARÁ - fechado à visitação
Rua Epitácio Pessoa, 130. Centro.
Antiga casa dos semanários.
Visitação : somente externa.
Construído em 1859, foi o antigo quartel dos Semanários. Possui estilo neoclássico com 2 andares. Atualmente, serve como moradia a seus descendentes.

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