quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Roteiros Culturais diversos em Curitiba

Principais Atrações
28/08/2002
Roteiros Culturais diversos em Curitiba

Museu Paranaense
Fundado em 1876 pelo desembargador e historiador Agostinho Ermelino de Leão, teve várias sedes desde sua fundação. A primeira foi na Praça Zacarias, lá permanecendo por vinte e cinco anos, mas devido ao aumento de seu acervo, foi transferido para Rua Dr. Muricy, ali ficou por treze anos, mudando-se depois para a Rua São Francisco, onde funcionou por dezessete anos sob a administração de seu diretor, o historiador Romário Martins. Porém o museu sofreu nova transferência para o Batel. A nova sede foi demolida, obrigando a mudança para uma residência particular, na Rua Treze de Maio, onde permaneceu em péssimas condições até ser transferido para a atual sede.
Este edifício apresenta características neoclássicas e “art-nouveau”. Inaugurado em 1916 com a finalidade de abrigar a Prefeitura de Curitiba, que ali permaneceu até 1969. Foi projetado pelo então prefeito, o engenheiro Cândido Ferreira de Abreu, com a colaboração do escultor Roberto Lacombi e tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1964.
Exibe material etnológico, histórico, documentação manuscrita e impressa, objetos antigos, numismática, fotos, obras de arte e peças arqueológicas. Seu acervo foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná e Nacional em 1972. Localiza-se na Praça Generoso Marques, s/n. Tel: (041) 323-1411.

Museu de Arte Sacra
O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba é o coroamento do processo de restauração do mais antigo templo existente na cidade - a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas. Ocupou anteriormente as dependências do Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. Com a restauração da Igreja da Ordem em 1978, optou-se pela criação de um espaço definitivo para o museu, que foi inaugurado ao anexo da igreja, em 1981.
A peça mais valiosa do acervo é o altar-retábulo lateral da antiga Matriz, um resgate do passado barroco da cidade. Há relíquias das principais igrejas de Curitiba: a da Ordem Terceira, da Catedral Metropolitana, de Nossa Senhora do Rosário e a de São Francisco de Paula (nunca concluída, com parte da construção conservada ainda na Praça João Cândido). Em seu acervo existem peças preciosas como a imagem de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, datada da segunda metade do século XVIII; a do Bom Jesus dos Pinhais, em terracota, de fins do século XVII e a de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras peças. Existe ainda um espaço reservado às exposições temporárias. Situa-se no Largo da Ordem - Setor Histórico.

Museu do Expedicionário
É mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial. Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial. Localiza-se na Praça do Expedicionário, s/n. Tel: (041) 264-3931.

Museu de Arte Contemporânea
Seu acervo é formado de pinturas, esculturas, desenhos, gravuras etc, de artistas brasileiros, em especial paranaenses, tendo por finalidade preservar e divulgar a arte contemporânea. Foi criado em 1970, sendo que desde 1974 se encontra na atual sede na Praça Zacarias, que em 1978 sofreu ampla reforma e restauração. Este prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, teve sua construção iniciada em 1926 e foi inaugurado em 1928, como sede da Secretaria de Saúde Pública, depois da Secretaria do Trabalho e Assistência Social que ocupou até 1973. Rua Desembargador Westphalen, 16. Tel: (041) 222-5172.

Museu da Imagem e do Som
Criado em 1969 junto ao Museu de Arte Contemporânea, ficou desativado de 1980 a 1984, voltando a funcionar em 1985, ocupando duas sedes antes de passar para a definitiva em 1989. Tem como finalidade preservar e resgatar a memória audiovisual do Paraná, através de discos, filmes, fitas de áudio e de vídeo, depoimentos e registros da história oral, partituras, fotografias, documentos e equipamentos fotográficos e de som. A atual sede do Museu da Imagem e Som foi construída entre 1870 e 1890, de acordo com projeto do engenheiro italiano Ernesto Guaita e do engenheiro Leopoldo Inácio Weiss, que fez ali sua residência. De 1890 a 1938, abrigou a sede do Governo Estadual, posteriormente a Chefatura de Polícia e, mais tarde, a Secretaria da Justiça. Localiza-se na Rua Barão do Rio Branco, 395.
Tel: (041) 232-9113.

Museu de Arte do Paraná
O Palácio São Francisco, construído na década de 20 para moradia da família Garmatter foi, posteriormente, entre 1938 - 1953 sede do Governo Estadual. Restaurado para abrigar o Museu de Arte do Paraná, cuja inauguração ocorreu no dia 10 de março de 1987 é repositório de obras de artistas que projetam o Estado no cenário nacional, tais como Andersen, Guido Viaro, Poty, Bakum, De Bona, Lange de Morretes e tantos outros, a pinacoteca foi formada por obras originárias de diversos órgãos públicos e de colecionadores particulares. Além do acervo em exposição permanente faz parte do Museu uma biblioteca, o setor educativo responsável pela monitoria às escolas visitantes e a sala do artista que promove a cada mês uma exposição de obras de artistas paranaenses. Situa-se na Praça João Cândido, 40 - Alto São Francisco. Tel: (041) 234-3172.

Museu de História Natural
O acervo existente desde 1935 esteve abrigado no Museu Paranaense até 1956, desta data em diante, até hoje integrou-se a diversas instituições, sendo que em 1981 passou a ser administrado pela Prefeitura Municipal.
Ligado a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, desenvolve pesquisas na área zoológica, abrangendo mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes, insetos, aracnídeos, moluscos e parasitas, estando cada uma dessas áreas representadas por coleções científicas. Também realizam-se trabalhos de pesquisas em espécies ameaçadas de extinção nas diversas regiões do Estado.
Ocupando uma área de 36.000 m2, conta com um setor expositivo voltado ao público em geral, sendo que na exposição externa “No Caminho das Araucárias” em meio ao bosque, existem 12 vitrines e painéis ao longo de uma passarela elevada de aproximadamente 400 m que mostra as interrelações encontradas na floresta com araucária. A exposição interna enfoca o tema “Ecossistemas Brasileiros” onde estão representados a Floresta com Araucária, a Floresta Tropical, o Cerrado e o Banhado, mostrando a extraordinária diversidade de vida animal e vegetal existente e a importância de sua conservação. Encontra-se na Rua Benedito Conceição, 407 - Capão da Imbuía. Tel: (041) 366-3133.

Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba
Foi inaugurado no ano de 1992 e em outubro de 1993 mudou-se para a sua sede definitiva, cujo prédio é um projeto de reciclagem do Solar dos Guimarães, edificação de três pavimentos em pedra e tijolo construída no último quartel do século XIX. Destruído por um incêndio em 1979 que deixou em pé apenas as paredes externas, o sobrado serviu também como hotel e casa comercial.
No campo do ensino o Conservatório vem se firmando como escola de excelência desenvolvendo diversos projetos que reúnem os melhores instrumentistas e professores do país.
Funciona ali uma biblioteca com volumes específicos de músicas, reportagens sobre artistas da MPB e fonoteca. O Conservatório promove também Bate Papos Musicais com artistas de renome nacional de passagem por Curitiba e na Praça Jacob do Bandolim (anexo ao local) abre espaço para músicos e grupos locais apresentarem seus trabalhos. Possui ainda três corpos artísticos: a Orquestra do Conservatório (adultos), o Vocal Brasileirão (adultos) e o Coral Brasileirinho (crianças), cujo objetivo é o estímulo, registro e a memória das muitas expressões da musicalidade do povo. Localiza-se na Rua Mateus Leme, 66 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2208.

Casa Romário Martins
Construção em estilo colonial do século XVIII. É o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria.
A Casa Romário Martins foi inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública.
É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses. Localizada no Largo da Ordem, 35 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2255.

Casa Theodoro de Bona
Criado originalmente para abrigar obras do pintor paranaense Theodoro de Bona, nascido em Morretes em 1904. Morou em Curitiba de 1922 a 1927, quando então foi aluno do mestre norueguês Alfredo Andersen, considerado o “Pai da Pintura do Paraná”. Em 1927 ingressou na Real Academia de Belas Artes de Veneza, permanecendo na Itália por 10 anos. Após o regresso ao Brasil, participou de várias exposições, recebendo diversos prêmios pelas suas obras, tendo vivido no Rio de Janeiro de 1940 a 1959. Sua última obra, inacabada, foi produzida em 1985 e em 20 de setembro de 1990, faleceu Theodoro de Bona, o último dos grandes mestres da pintura paranaense. A mais antiga referência que se tem do imóvel ocupado atualmente pelo Museu é de 1904, quando então pertencia a seu construtor, Miguel Klimzack. A partir da década de 20 abrigou um armazém de secos e molhados, já de propriedade de Francisco Wichert. Mais tarde a casa serviu ainda como um salão de baile. Em 11 de maio de 1922 foi feita a doação do imóvel ao município, por Anderson Fumagalli, sendo o imóvel restaurado, e inaugurado como museu em maio de 1993. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1184 - Alto São Francisco. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2359.

Casa Culpi
Quando Santa Felicidade fazia parte da rota que levava ao Norte Pioneiro do Paraná, o principal ponto de encontro dos caminhoneiros foi o armazém Culpi, uma das primeiras casa construídas em Curitiba pelos imigrantes italianos, em 1897 a “Casa Culpi” foi vendida à Prefeitura Municipal, em 1º de abril de 1990, depois de restaurada, se transformou em um Memorial da Imigração Italiana, reconstituindo o estilo de vida dos italianos que chegaram à cidade no século passado. Ali, também funciona a Biblioteca Infanto-Juvenil Maria Nicola; cursos de língua italiana, violão, gaita e artes plásticas, além de exposições permanentes e temporárias. Localiza-se na Avenida Manoel Ribas, 8450 - Santa Felicidade. Tel: (041)322-1525 - Ramal 241.

Solar do Barão
O prédio foi construído entre 1880 e 1883 e nele residiu o Barão do Serro Azul, sediando por vários anos o comando da 5ª. Região Militar. O trabalho de restauração foi feito pelo arquiteto Cyro Corrêa Lyra, e o mesmo é composto por três unidades: Bloco Central - de maior valor histórico; Bloco B - que serviu de casa para a Baronesa depois da morte do Barão e o Bloco C construído pelo exército há aproximadamente 40 anos. Atualmente, funciona como um Centro de Arte e Lazer, mantendo diversos cursos; ensaios, inclusive da Camerata Anticqua, Orquestra de Harmônicas e Coral de Curitiba; auditório; exposições de fotos e jornais; laboratório fotográfico; galeria de arte; oficina de teatro de bonecos; oficina de serigrafia em papel; atelier de xilogravura, litografia e gravura em metal; e o original Museu do Cartaz. Vinculado à Fundação Cultural de Curitiba, localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533. Tel: (041) 322-1525

Sede da Fundação Cultural de Curitiba
Acredita-se que esta casa tenha sido construída no ano de 1880, a pedido de Fredolin Wolf, filho de José Wolf, o primeiro membro da família austríaca que chegou em Curitiba por volta de 1854. Apesar das diversas locações e sublocações, o casarão sempre pertenceu à família até 1974, quando foi declarado de utilidade pública. A casa sediou diversos estabelecimentos e abrigou algumas famílias. Da data da construção até 1888, o prédio sediou o Colégio Parthenon Paranaense e, mais tarde, o Colégio dos Franciscanos. Em 1889, na época da Proclamação da República, residiu ali a família do Dr. Joaquim Monteiro de Carvalho e Silva que, em 1891, fazendo parte da Junta Governativa do Governo Provisório, obrigou-se a transformar sua residência em sede do Quartel General. Com a chegada de Gumercindo Saraiva, o prédio passou a ser o Quartel do 5º Distrito.
Do gabinete de Gumercindo Saraiva foi assinada e expedida a ordem de fuzilamento, na Serra do Mar, do Barão do Serro Azul e seus companheiros, partidários do Marechal Deodoro da Fonseca durante a Revolução Federalista. Em 1897, foi sede do Quartel da Força Policial, que lá permaneceu até 1900. Em seguida, transferido o quartel para outro local, abrigou o Colégio Internacional. De 1911 a 1913, foi sede da Câmara e Prefeituras Municipais. Em 1914, instalou-se na parte superior a Loja Maçônica e, na parte térrea, o atelier da pintora e professora Gina Bianchi. Entre seus alunos destacou-se Theodoro de Bona. Com a mudança da Loja Maçônica, a família Bianchi transferiu-se para o andar superior e sublocou a parte térrea, lá permanecendo até 1956. Deste ano até a data de sua desapropriação, foi locada e sublocada diversas vezes, sendo restaurada em 1975 como sede da Fundação Cultural de Curitiba.
Arquitetonicamente, predomina a influência luso-brasileira em seu interior e a germânica em seu exterior. O restauro do sobrado obedeceu técnicas que permitem a distinção das partes restauradas com as inovações introduzidas. Exemplo dos novos elementos são os forros, assoalhos, balaustradas e estruturas da varanda do pátio. Atualmente abriga a Secretaria Municipal de Cultura, a Livraria Dario Vellozo, o Teatro do Piá e salas de exposições. Situa-se na Praça Garibaldi, 7 - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525.

Sociedade Giuseppe Garibaldi
A “Società Giuseppe Garibaldi di Beneficenza” foi fundada em 1º de julho de 1883 com o objetivo de proporcionar a italianos radicados em Curitiba, uma maior integração, proteção e auxílio em horas difíceis. Em 1895,o terreno foi doado pelo Governo do Estado e o cônsul da Itália concedeu um empréstimo à comunidade Italiana, que lançou a pedra fundamental do atual prédio. O projeto foi do engenheiro italiano Ernesto Guaita e teve seu término em 1990, em estilo neoclássico. Recentemente restaurado, fazem parte de suas atividades um grupo folclórico e um coral. Localiza-se na Praça Garibaldi, s/n. Tel: (041) 222-8843.

Palácio Avenida
Um dos primeiros edifícios de porte da cidade, foi construído pelo imigrante sírio-libanês Feres Merhy, que chegando ao Brasil em 1895, se estabeleceu em Curitiba. Assim, em 1927, deu início à construção do primeiro cine-teatro do Paraná, o Avenida, que teve sua inauguração em 04 de abril de 1929. Abrigou entre outros pontos comerciais um café, o folclórico Bar Guairacá e o Cine Avenida, um dos primeiros cinemas de Curitiba. Antes de se tornar cine-teatro, o local onde seria construído o Palácio Avenida foi ocupado pela salsicharia de W. Krause-Schlacht Wurts-Geschaft uma construção colonial data de 1894 que se tornou ponto de encontro de estudantes da época.
O importante monumento arquitetônico ocupa uma área de 17.700 m2, é um projeto original de Valentim Freitas, Bortolo Bergonse e Bernardino d’Assumpção Oliveira. Passou por quatro reformas até sua inauguração em 05 de março de 1991, sendo que o projeto de restauração do Avenida, é assinado por Rubens Meister e Elias Lipatin Furman, preservando totalmente a fachada e transformando seu interior num dos mais modernos projetos arquitetônicos. Abriga além da agência bancária e do setor administrativo, o Auditório Bamerindus, com capacidade para 250 pessoas e o objetivo de desenvolver atividades culturais, a exemplo do “Natal no Avenida” que reúne num coral, crianças carentes e idosos, numa mensagem de paz e esperança. Situado na Travessa Oliveira Belo, 11. Tel: (041) 321-6249.


Edifício Garcez
Primeiro edifício arranha-céu de Curitiba, teve sua construção iniciada em 1927, pelo engenheiro João Moreira Garcez. Exemplar arquitetônico do estilo art-déco com revestimento em pó de pedra preto, linhas retas e, ao invés de pilares de concreto, grandes troncos de madeira protegidos com óleo cru. Construído no auge do movimento paranista com frisos, balaústres e gradis estilizando pinhões; os elevadores foram instalados em 1934 e o último pavimento, o oitavo, só foi concluído em 1946. O prédio abrigou repartições públicas, escolas, associações etc. Num projeto do arquiteto Eduardo Pereira Guimarães, foi restaurado e reaberto em 06 de outubro de 1988 como propriedade do Grupo Hermes Macedo que em 1989 ganhou dos EUA o troféu “Worldstore”, o mais importante do mundo no gênero. Atualmente se constitui num centro comercial. Situa-se na Avenida Luiz Xavier, 103. Tel: (041) 322-1010.

Farol do Saber
Com o objetivo de diversificar oportunidades de acesso ao saber, expandindo o espaço do ensino formal, foram construídas bibliotecas comunitárias que funcionam articuladas às escolas municipais, constituindo-se em pontos de referência cultural e lazer para a comunidade. Estas bibliotecas foram denominadas Farol do Saber, criado por Rafael Greca de macedo quando prefeito de Curitiba evocando a célebre Biblioteca de Alexandria, cidade que representando um importante centro cultural e econômico, aproximou os povos e iluminou a antigüidade com a luz do conhecimento. São construções modulares de 88 m2 com uma torre de 10 m de altura com sinal luminoso, destinadas ao atendimento do público em geral, contando com acervo de aproximadamente 5000 livros. Serão instaladas 48 bibliotecas comunitárias em diferentes bairros da cidade, sendo que a primeira foi inaugurada em 19 de novembro de 1994 com o nome de Machado de Assis - Mercês.
O Farol das Cidades o único informatizado oferecendo aos usuários videopédia, acervo em CD-Rom e acesso a Internet. Localiza-se na Rua João Gava, s/n - próximo a Pedreira Paulo Leminski

Centro de Convenções de Curitiba
Nas instalações do antigo Cine Vitória, tradicional espaço das artes e da cultura, por onde passaram inúmeras celebridades. Como maior cinema de Curitiba (1800 lugares) num projeto de Lotário Seigert de 20 de novembro de 1964, teve suas atividades encerradas em janeiro de 1987, após 23 anos de existência, quando foi adquirido pelo Governo do Estado, com o objetivo de sediar o Centro de Convenções de Curitiba, local de realização de simpósios, exposições, congressos, feiras, shows etc. Possui 8900 m2 de construção, distribuídos em 3 blocos: o primeiro construído especialmente para a função, abriga a administração, o setor comercial, os serviços de apoio e as exposições; o segundo trata-se do antigo cinema reformado, abrigando o setor de convenções, de exposições, serviços gerais e a entrada principal; o terceiro, abriga parte dos serviços de apoio e dá frente para a Rua Pedro Ivo. Todos são interligados, num projeto arquitetônico moderno e arrojado de estruturas de concreto e fachadas de vidro laminado azul e transparente com detalhes em granito cinza de autoria de Rafael Dely, Zenon Segundo de Braga Pech, Ricardo Pereira e Abrão Assad. Possui quatro auditórios: dois com 184 lugares, um com 215 e outro com 900 lugares - onde está o palco - todos são modulares com divisórias móveis que permitem formar apenas um grande auditório de 1483 lugares; além de parlatório, salas de exposições, salas de reuniões, lojas, posto médico, posto de informações turísticas e camarins. Localizado na Rua Barão do Rio Branco, 370.
Tel: (041) 322-8955.

Castelo Lupion - Canal 12
Em um terreno de aproximadamente 10.000 m2, foi construído o castelo, na década de 20 pelo ervateiro e cafeicultor Luiz Guimarães, que, após viagem pela França ficou impressionado com os castelos do Loire. Contratou o engenheiro paranaense Dr. Carvalho Chaves, o qual viajou à França para fazer as observações necessárias ao projeto. Em 1928, a casa foi inaugurada e, vinte anos mais tarde, passou a ser propriedade da família Lupion, que concluiu a decoração construindo a garagem, dependências de empregados, piscina, pavilhões, bar e churrasqueira. Artistas como João Turim, trabalharam no castelo. Theodoro de Bona retratou Hermínia, mulher de Moisés Lupion, Guido Viaro retratou sua filha Leovegilda, Miguel Bakum residiu por alguns meses e decorou o último andar e a parte superior da torre. Alfredo Andersen decorou o vidro da entrada que representa as Cataratas do Iguaçu.
Autoridades do Brasil e do exterior hospedaram-se no castelo que foi tombado em 1974 pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Atualmente funciona ali a Televisão Paranaense, Canal 12. Situado na Avenida Batel, 1323. Tel: (041) 342-3839.

Palacete Leão Júnior
O Palacete é considerado patrimônio histórico e arquitetônico brasileiro, foi construído no final do século XIX (1866-1907), em estilo neoclássico por Cândido de Abreu para abrigar a família Agostinho Ermelino de Leão Júnior, importante ervateiro do ciclo da erva-mate no Paraná. A família mudou-se para o Palacete em 1902. Em 1906 quando o então Presidente da República, Afonso Pena visitou Curitiba, ficou nele hospedado. O casarão, um dos mais luxuosos construídos em Curitiba, teve portas, janelas, painéis e entalhes em pau-brasil; vidros e porcelanas importados da França e Bélgica. A propriedade foi inteiramente restaurada, num trabalho que durou cerca de ano e meio. Foi inaugurado em 24 de outubro de 1987 com o objetivo de se transformar em um espaço cultural, agrupando, organizando e colocando ao acesso de todos, informações e exposições sobre a nossa história, economia, vida associativa e artística a ser fornecida a todos os interessados. É uma central de inteligência e preservação da memória do Estado do Paraná, na cultura deste final de milênio. O prédio anexo sedia o BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 530/570 - Alto da Glória.
Tel: (041) 250-7373.

Solar do Rosário
Conhecido como “Solar de Sinhá França”, por ter sido, nos idos de 1890 a residência da família Paula França. Pelos registros, o industrial Ignácio de Paula França “exerceu elevados cargos nesta capital tendo sido Presidente da Câmara Municipal, Prefeito, Tesoureiro da Delegacia Fiscal, dedicando-se nos últimos tempos de vida à sua indústria”, que teria sido a fábrica de Cerâmica das Mercês.
Posteriormente foi adquirido pelo historiador e colecionador de arte Newton Carneiro, que teve a intenção não concretizada de transformá-lo em pousada. Até o ano de 1988, foi sede do Instituto Goethe do Paraná que ministrava cursos e atividades culturais. Em 1989 foi entregue a uma entidade sem fins lucrativos, que tinha como objetivo resgatar sua memória através do desenvolvimento de atividades culturais. Dentro desse propósito o casarão foi submetido a um projeto de restauração do arquiteto paranaense Ernesto Zanon concluído em janeiro de 1992. Em maio desse mesmo ano, o Solar do Rosário, que possui este nome devido a proximidade com a Igreja do Rosário, foi inaugurado como espaço de arte e cultura. Possui galeria de arte, antiquário, café colonial e cursos na área e cultura. Localiza-se na Rua Duque de Caxias, 4 - Setor Histórico. Tel: (041) 225-6232.

Teatro Guaíra
Antigo Theatro São Theodoro, em homenagem a Theodoro Ébano Pereira, foi inaugurado em 1884, na Rua Dr. Muricy, antiga Rua Nova. No período da Revolução Federalista (1893-1895), serviu de prisão política para os desafetos de Gumercindo Saraiva durante as desavenças entre Picapaus e Maragatos.
Só voltou a funcionar em 1900 quando passou a adotar o nome de Teatro Guayrá, na linguagem indígena “não passarás adiante”, nome que homenageava também o salto do Rio Paraná. Foi demolido em 1935, e em 1952, iniciou-se a construção do novo teatro, situado entre as ruas XV de Novembro, Conselheiro Laurindo, Tibagi e Amintas de Barros. A construção fazia parte das comemorações do Centenário de Emancipação Política do Estado, em 1953. O pequeno auditório, o Salvador de Ferrante, foi inaugurado em 1954. Em 1970, o teatro é atingido por grande incêndio que destruiu o seu teto, danificou noventa por cento dos seus vidros, comprometeu toda a estrutura de concreto armado da platéia do grande auditório.
Seria inaugurado naquele ano, mas em decorrência disto, sua inauguração foi quatro anos depois, em 1974, com a montagem de peça “Paraná, Terra de Todas as Gentes”. Possui três salas de espetáculos: a Bento Munhoz da Rocha Neto, com 2173 lugares, o pequeno auditório Salvador de Ferrante ou “Guairinha”, com capacidade para 504 espectadores e o último, Glauco Flores de Sá Brito, ou mini-auditório, com capacidade para 113 espectadores. O projeto arquitetônico do teatro é de Rubens Meister.
O grande auditório é considerado um dos maiores da América Latina em tamanho e equipamentos, com seis vagões elevadores de palco, poço de orquestra elevadiço, dentre outras aparelhagens que permitem trocar de cenários em alguns segundos. Na entrada sobre as portas principais, existe um painel em alto-relevo de autoria de Poty Lazzarotto. O teatro mantém nos seus vários setores, Curso de Danças Clássicas, o Núcleo de Teatro Amador, a Biblioteca, a Carreta Popular, a Central de Produção e a de Comunicações e o Museu do Teatro. Existe ainda o Ballet Guaíra e o Curso de Artes Cênicas de nível superior em convênio com a Fundação de Artes do Paraná. Rua XV de Novembro, s/n - Tel: (041) 322-2628.

Teatro Paiol
Construído no período de 1905-1906, tinha por finalidade abrigar um depósito de pólvora. Foi transformado e modificado por diversas vezes, sendo que após 1917 abrigou os arquivos municipais. Mais tarde funcionou como sede de uma Diretoria encarregada de preparar o asfalto para a pavimentação das ruas.
Totalmente modificado, foi restaurado pelo arquiteto Abrão Assad, que procurou manter suas características, com traços arquitetônicos romanos em forma circular. O prédio foi inaugurado como teatro em 1971, com show do Vinícius de Moraes. Sua capacidade é para 220 espectadores. Situa-se na Rua Coronel Zacarias, s/n - junto à Praça Guido Viaro - Prado Velho. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2223.

Teatro Universitário de Curitiba
Criado na metade dos anos 70, está sob a coordenação da Fundação Cultural de Curitiba. Tem por finalidade colaborar com a expressão artística e cultural dos universitários, seus idealizadores, tendo capacidade para 108 espectadores. Situa-se na Galeria Júlio Moreira, s/n - Setor Histórico. Tel: (041) 322-1525 - Ramal 2233.

Teatro Novelas Curitibanas
Com 70 lugares, o teatro foi inaugurado em 03 de novembro de 1992, com a estréia da peça “O Vampiro e a Polaquinha”, dirigida por Ademar Guerra e baseada na obra do escritor curitibano Dalton Trevisan.
O velho casarão onde funciona o teatro foi construído entre os anos de 1902 e 1904, por Manoel Bernardino Vieira Cavalcanti Filho, Desembargador e Diretor da Faculdade de Direito, no terreno cedido por seu sogro, Trajano Reis.
Além de servir de moradia, em 1925 passou a abrigar a redação e a administração da revista Paraná Judiciário fundada naquele ano pelo Desembargador Cavalcanti. A partir de 1969, os herdeiros do imóvel passaram a alugá-lo a instituições e empresas comerciais. Em 1991 o imóvel foi vendido para as empresas RJ. Teig Empreendimentos Imobiliários, Terci Participações e Engeserv Construções Civis, que em julho de 1992 doaram-no ao município. O objetivo do Teatro é valorizar autores e artistas locais, sendo também aberto a exposições e lançamentos. Localiza-se na Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1222.
Tel: (041) 233-8552 - Ramal 1222.

Teatro Fernanda Montenegro
Foi inaugurado em setembro de 1993, com a presença da atriz homenageada, sendo estreado com a peça “O Céu Pode Esperar” com Paulo Autran.
Possui 550 lugares e se constitui numa das concepções mais modernas e atualizadas do gênero, que traz como principal novidade os ordenamentos laterais. É destinado a exibição de espetáculos de alto nível, podendo ser shows musicais, peças de teatro, concertos etc. Situa-se na Alameda Coronel Dulcídio, 517 - Shopping Novo Batel. Tel: (041) 224-4986.

Ópera de Arame - Parque das Pedreiras
Equipamento cultural inaugurado em 18 de março de 1992 destinado à apresentações artísticas e culturais. Faz parte, juntamente com o Espaço Cultural Paulo Leminski, do Parque das Pedreiras - antigo local da Pedreira João Gava, com capacidade para 60.000 pessoas. Foi edificada em ferro tubular e revestida em tela aramada, numa estrutura semelhante à Ópera de Paris. São 4000 m2 de área construída em três níveis, que abrigam 1800 lugares na platéia e 46 camarotes com capacidade total de 600 espectadores, num projeto do arquiteto Domingos Bongestabs. Toda a Ópera é cercada por um lago de 50 por 150 m, além de na área existir uma cascata - originária de uma das nascentes do local, uma passarela aramada de entrada e um bonito paisagismo. Situa-se na Rua João Gava, s/n - Pilarzinho. Tel: (041) 252-9637.

Universidade Federal do Paraná
Graças aos esforços de Fernando Moreira, Pânfilo de Assunção, Victor Ferreira do Amaral e Silva, Nilo Cairo, Carlos Cavalcanti, dentre outros, a Universidade do Paraná foi oficialmente fundada e instalada em 1912. Seu primeiro Reitor foi Victor Ferreira do Amaral e Silva e as aulas foram iniciadas em 1913, em prédio, situado na Rua Comendador Araújo, com noventa e sete alunos inscritos.
Foi a primeira universidade do Brasil. Neste mesmo ano foi lançada a pedra fundamental na Praça Santos Andrade. Só foi federalizada em 1950, pela lei nº 1254. Em 1956, foi inaugurado o edifício da Faculdade de Ciências Econômicas, dando início a todas as obras que hoje formam a reitoria. Até 1960, o prédio central da Santos Andrade abrigou a maioria das faculdades que a universidade oferecia. Também em 1956 foram iniciados os estudos da construção do Centro Politécnico. Atualmente a Universidade possui várias sedes, em diferentes locais da cidade, oferecendo aproximadamente cinqüenta cursos distribuídos em nove setores. O prédio central foi reformado algumas vezes e é hoje um monumento arquitetônico em estilo neoclássico, tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Praça Santos Andrade, s/n. Tel: (041) 362-3038.

Colégio Estadual do Paraná
Criado em 1846 pela lei nº 33, com nome de Ginásio Paranaense, instalado onde funciona hoje a Secretaria de Estado da Cultura. O terreno da atual edificação foi desapropriado no Governo de Manoel Ribas e o prédio, atualmente com 18.968 m2 de área, foi construído durante o mandato de Moisés Lupion. Localiza-se na Avenida João Gualberto, 250. Tel: (041) 323-2112.
Observatório Astronômico e Planetário do Colégio Estadual do Paraná
O Planetário faz parte de um complexo astronômico, e funciona desde sua inauguração em 1978, num edifício com a forma de tronco de pirâmide. Sua sala de projeção, com capacidade para 80 pessoas, está encimada por uma cúpula de 6 m de diâmetro, na qual o instrumento alemão tipo “Zeiss” permite a projeção do céu no passado, presente e futuro, além do firmamento de qualquer cidade do Brasil e do mundo. Projeta ainda o céu estelar, o sistema solar e outros fenômenos celestes. Linhas e círculos da esfera também são projetados, de modo a permitir a fiel ilustração dos requisitos e problemas da Astronomia Esférica.
Também faz parte do complexo o Observatório Astronômico Professor Leonel Moro, construído numa área de 5000 m2 no município de Campo Magro, a uma altura de 1059 m, distando 20 km de Curitiba. Possui 222 m2 de área construída e uma cúpula de 3,5 m de diâmetro, abrigando o telescópio principal, além de oficinas de apoio, biblioteca, anfiteatro, sala de estudos e laboratório fotográfico. Seus modernos equipamentos auxiliam em disciplinas como Física, Matemática e Geografia, fazendo com o que o laboratório tenha funções didático-pedagógicas e científicas. Visitas mediante autorização. Está localizado na Avenida João Gualberto, 250.
Tel: (041) 323-2112 - Ramal 72.

Passeio Público
O Passeio Público é um relicário de preservação natural, bem no centro da cidade, com aproximadamente 70.000 m2 e 35 pontos de atração. Foi inaugurado em 02 de maio de 1886, na gestão do então Presidente da Província Alfredo D’Escragnolle Taunay, seu idealizador, célebre também na literatura nacional pela redação do livro “A Retirada da Laguna”. Seu primeiro administrador foi o Comendador Francisco Fasce Fontana, doador do terreno. Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: Boulevard 2 de Julho (João Gualberto), Rua Fontana (Presidente Faria), Rua do Serrito (Presidente Carlos Cavalcanti) e os terrenos de Joaquim Bittencourt (atual Círculo Militar) e de Laura Borges (atual Colégio Estadual). Seu portal principal, na esquina da Rua Presidente Faria com Avenida João Gualberto, é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Paris. Lá se encontram duas placas de bronze, uma com inscrição da doação do terreno e outra sobre o tombamento do portão pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, no ano de 1974. Construído em 1913, seu estilo é art-nouveau e foi projetado pelo arquiteto alemão aqui radicado Frederico Kirchgassner. O parque possui três lagos, sendo que em cada um tem uma ilha. Na Ilha da Ilusão foi coroado, no início do século, o “Príncipe dos Poetas Paranaenses” - Emiliano Perneta. Em 1966, ao completar 80 anos, o Passeio sofreu alterações substanciais na pavimentação, revestimento dos lagos, substituição das velhas pontes de madeira por outras de concreto, construção de um palco flutuante e de ilhotas para os macacos. Entre a vegetação destacam-se eucaliptos, plátanos, ipês e carvalhos, como o plantado pelo próprio Presidente Taunay quando da inauguração do local. Até bem recentemente o Passeio era o único zoológico da cidade, dividindo hoje seu espaço com o Parque Regional do Iguaçu. É um ponto de encontro para crianças e adultos, com play-ground, sendo cortado pela malha cicloviária da cidade.
Horário de funcionamento: terça a domingo das 6h as 19h. Aquário e terrário das 9h às 17h.
Como chegar de Ônibus: Circular Centro (sentido anti-horário)
Como chegar de Carro:
Rua Cândido Lopes / Rua Barão do Serro Azul / Travessa Tobias de Macedo/ Rua Riachuelo/ Av. João Gualberto / Rua Luiz Leão
Localização: Rua Luiz Leão, s/n. Centro Tel: (041) 222-2742.

Jardim Botânico Fanchette Rischbieter
Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m2, com uma estufa inspirada nos palácios de cristal ingleses do século passado, que expõe permanentemente plantas originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro. Com jardins geométricos em estilo francês, o local chega a receber 120 mil pessoas por mês no período de férias – a média mensal é de 30 mil no resto do ano - e se transformou num dos cenários preferidos do turistas. Conta ainda com jardins em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros.
Freqüentado por turistas e praticantes de cooper. Há também trilhas na mata, dispondo de barras para alongamento e flexões, pranchas para exercícios abdominais e plataforma para "step" numa área que fica nos fundos do museu. Pela manhã, de segunda a sexta , um grupo de pessoas de reúne para praticar "Tai Chi Chi Kung", a partir das 7h50. O grupo é informal e quem quiser é só chegar no horário e começar!
O projeto é do arquiteto Abrão Assad e dele consta ainda o Museu Botânico, com espaço para biblioteca especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e permanentes.
Horário de funcionamento: diariamente, das 6 as 20 horas
Como chegar de ônibus: Expresso Capão da Imbuia, Centenário ou Oficinas (Praça Rui Barbosa) Descer ao lado do Botânico
Como chegar de carro: Trav. Tobias de Macedo / Trav. Alfredo Bufren / Rua Amintas de Barros / Rua Tibagi / Av. Pres. Affonso Camargo / Rua Eng°. Ostoja Roguski
Localização: Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Jardim Botânico. Tel: 264-6994 (Administração) / 362-1800 Tel: (041) 321-8646 / 362-1800 (Museu)

Universidade Livre do Meio Ambiente
Inaugurada em 15 de junho de 1992 com o objetivo de formar nas pessoas uma consciência de defesa ambiental como fator de sobrevivência. Edificado em eucalipto, o prédio de 874 m2, possui uma rampa em forma de espiral com 22 m que permite uma vista panorâmica do entorno procurando representar os quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar. O mirante oferece uma bela vista da cidade, a escada é circular e a subida não tem muita dificuldade. Um lago com cisnes e patinhos completam a paisagem. Está localizada em meio aos 37.000 m2 de mata nativa do Bosque Zaninelli, onde existia desde 1947, uma das maiores pedreiras de Curitiba.
Como chegar de Ônibus: Convencional Jardim Kosmos (Travessa Nestor de Castro). Descer em frente à U.L.M.A.
Como chegar de Carro: Convencional Jardim Kosmos (Travessa Nestor de Castro). Descer em frente à U.L.M.A - Tel: (041) 254-5548 / 254-3734.
Localização: Rua Victor Benato, 210. Pilarzinho

Bosque João Paulo II
Criado após a visita do Papa a Curitiba, caracteriza-se como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná. Inaugurado em 08 de dezembro de 1980, compreende uma área de 50.000 m2, entregue ao Governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba, como resultado da desapropriação conjunta com a antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Em suas alamedas possui calçadas de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Foi canalizado o trecho do rio Belém entre a Avenida Cândido de Abreu e a Rua Celeste Santi no Ahú, acompanhando o traçado original daquele curso d’água. Com seu conjunto de edificações em troncos de madeira, típicas da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal é a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta gravado em uma de suas toras. Foi doada pela colônia à cidade por ocasião da visita do Papa a Curitiba e, transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia.
O paiol, construção de 1876, ano de início da colonização polonesa na região da Grande Curitiba doado por Pedro e Sophia Patek, habitantes da Colônia Thomaz Coelho e, as outras casas, abrigam o acervo, composto de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas; ou destinam-se à exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante ou foram adaptados para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês.
Uma estátua com a imagem de João Paulo II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem profética de João de Deus em julho de 1980. Possui também um palco para apresentações artísticas.
Horário de funcionamento do Bosque - diariamente, das 6 às 20 horas; Memorial – terça a domingo, das 9 às 18h30
Como chegar de ônibus: Convencional Abranches, Mateus Leme, Jardim Chaparral, Taboão-Água Verde ou Vila Suíça (Praça Tiradentes). Descer na Rua Mateus Leme, próximo ao Portal Polonês
Como chegar de carro: Rua Barão do Serro Azul / Trav. Nestor de Castro / Rua do Rosário / Rua Duque de Caxias / Rua Barão de Antonina / Rua Mateus Leme / Rua Wellington Oliveira Vianna
Localização: Rua Mateus Leme - Centro Cívico. Tel: (041) 350-8375 (museu) e 254-4816.

Bosque João Carlos Hartley Gutierrez
O Bosque Gutierrez possui área total de 36.000 m2, abrigando um bosque de preservação permanente com 18.000 m2 e uma praça com 6590 m2. Mas, o que chama a atenção no Bosque, é o memorial ao ecologista Chico Mendes, assassinado em dezembro de 1988. Lembrando sua luta pela preservação da floresta amazônica, foi gravada em pedra, a réplica da carta por ele enviada ao Juiz de Xapuri, no Acre, denunciando que era ameaçado de morte. Tal carta é permanentemente envolvida por uma cortina de água mineral, que nasce no Bosque, e que serve também aos visitantes, através de várias torneiras ali instaladas. Possui ainda dois pequenos lagos, trilhas de observação, Casa do Seringueiro, Escola Amazônica e o Instituto de Estudos Amazônicos que cuida da preservação do homem e do meio ambiente da Amazônia. Teve sua inauguração em 22 março de 1989.
Horário de funcionamento: diariamente, das 8 às 18 horas.
Como chegar de ônibus: Convencional Jardim Mercês-Guanabara, Fredolin Wolf / Raposo Tavares (Trav. Nestor de Castro). Descer no último ponto da Rua Jacarezinho, em frente à Escola Guido Straube, a duas quadras do Bosque.
Como chegar de carro: Rua Cândido Lopes / Rua Carlos de Carvalho / Rua Brigadeiro Franco / Av. Manoel Ribas / Rua Jacarezinho / Rua Carlos Benetti / Rua Albino Raschendorfer.
Localização: Acesso pela rua Jacarezinho, situa-se entre os bairros Vista Alegre e Mercês. Tel: (041) 335-2112.

Bosque de Portugal
Área verde com 20.850 m2 no fundo do bosque tem também uma uma trilha, acompanhanda um pequeno riacho natural, o córrego do Tarumã. O Bosque é composto de elementos da arquitetura luso-brasileira e inclui duas partes: a área de animação e a Alameda dos Cantares Portugueses.
A área de animação foi construída em piso mosaico Português com desenhos que lembram o mar e uma caravela estilizada, fazendo menção às grandes navegações portuguesas. Está circundada por sete colunas com os nomes dos países de língua portuguesa (Portugal, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Brasil, Cabo Verde, Angola e Guiné Bissau). Uma pista de cooper faz o elo de ligação contornando todo o bosque, passando por três pontos cobertos que lembram a arquitetura portuguesa.
A Alameda do Cantares Portugueses é um caminho de pedras aberto no meio da mata ao longo do córrego, onde estão distribuídos 20 pilares erguidos para servir de base a azulejos portugueses pintados a mão com 27 poesias da língua portuguesa com painéis de azulejos onde estão impressos trechos de poetas ilustres da língua portuguesa como Fernando Pessoa, Olavo Bilac, Luis de Camões, Antero de Quental, Antonio Nobre, Almeida Garret, Camilo Peçanha, Cláudio Manoel da Costa, Gonçalves Dias, Sá Carneiro, Florbela Espanca, Manoel Bandeira, Cecília Meirelles, Sophia de Mello Breynner, Mário de Andrade, Tasso da Silveira, Carlos Drummond de Andrade e Eugênio de Andrade. Inaugurado em março de 1994, com a presença do presidente Mário Soares.
Horário de funcionamento: Sempre aberto
Como chegar de ônibus: Convencional Hugo Lange (Praça Santos Andrade). Descer ao lado do Bosque, no Grupo Escoteiro
Como chegar de Carro: Trav. Tobias de Macedo / Trav. Alfredo Bufren / Rua Amintas de Barros / Rua José de Alencar / Rua Augusto Stresser / Rua Fagundes Varela / Rua Ozório Duque Estrada.
Localização: Rua Osório Duque Estrada esquina com Rua Fagundes Varela - Jardim Social.

Bosque Alemão
Possui uma área de 38.000 m2, sendo a maior parte constituída de mata nativa, na entrada da parte superior do Parque, encontra-se o Oratório Bach -réplica de uma igreja de madeira, construída sobre uma base de alvenaria - e funciona como sala de concertos com capacidade para 100 pessoas. Ao lado um espelho d’água forma uma cascata semi circular sobre a qual uma passarela permite o acesso à torre de 15 m de altura, onde localiza-se o mirante. Da base da torre um caminho leva à “Casa dos Contos” (reprodução da Casa da Bruxa), onde está instalada a biblioteca com livros infantis. Atravessando outro espelho d’água, uma ponte leva o caminho da entrada inferior, onde está um palco ao ar livre que tem como fundo de cena o “Mural de Fausto” ladeado por canteiros de flores. Doze murais em azulejos, abrigados em estrutura de madeira contam a estória de João e Maria (Hanz e Gretel) compilada pelos irmãos Grinn na Alemanha e que se transformou ao longo dos séculos num dos mais populares contos da literatura infantil.
Com capacidade para 150 pessoas, acontece eventualmente concertos musicais. A Torre dos Filósofos, mirante construído com troncos de eucalipto, permite vista panorâmica da cidade, da Serra do Mar e da Praça da Poesia Germânica. Outro destaque é a lanchonete que oferece tortas e doces típicos alemães, como o tradicional strudel.Localização: Rua Niccolo Paganini, esquina com Franz Schubert - VISTA ALEGRE (Jardim Schaffer). Tel: 338-6835
Horário de funcionamento do Bosque - diariamente, das 9 às 17 horas / Biblioteca diariamente, das 9 às 17h / Hora do Conto sábado e domingo às 11h e 16h.
Como Chegar de ônibus
Convencional Jardim Mercês-Guanabara (Trav. Nestor de Castro). Desca no Canal 4 - TV Iguaçu, logo a uma quadra do Bosque.
De carro
Rua Barão do Serro Azul / Trav. Nestor de Castro / Rua do Rosário / Rua Duque de Caxias / Rua Inácio Lustosa / Rua Trajano Reis / Rua Des. Benvindo Valente / Rua Des. Hugo Simas / Rua Francisco Schaffer / Rua Niccolo Paganini.
Localizado no Jardim Schaffer, entre as ruas Franz Schubert, Nicollo Paganini e Francisco Schaffer. Tel: (041) 338-6835.
Veja imagem do Bosque do Alemão clicando aqui

Bosque Reinhard Maack -Tapajós
Inaugurado em 1989, o bosque é uma homenagem da cidade ao geólogo e pesquisador alemão radicado no Paraná, cujo trabalho em muito contribuiu para a preservação do meio ambiente do Paraná.
O Bosque possui uma área com 78.000 m2 de mata remanescente de araucária, com espécies únicas em toda a região; além de estacionamento, portal, trilha de aventura num percurso de 900 m, com brinquedos educativos e ecológicos, equipamentos para recreação, casa de educação ambiental além de sanitários. Localiza-se na Vila Hauer. Tel: (041) 335-2112 - Ramal 121.

Bosque da Fazendinha
Possui 73.000 m2 de área verde, além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, play-ground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento.
No bosque, procurou-se resgatar a história da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais além da colonização do bairro pela família Klemtz, cujo ancestral Francisco, fundou no final do século passado uma olaria, cuja chaminé permanece como ponto de referência na região. Sua casa construída em 1896, em estilo neoclássico, foi restaurada pela prefeitura, para abrigar a Secretaria Municipal da Criança.
Horário de funcionamento: diariamente, das 8 às 18 horas.
Como chegar de ônibus: Convencional Fazendinha (Praça Rui Barbosa). Desce em frente ao Bosque
Como chegar de carro: Rua Cândido Lopes / Rua Carlos de Carvalho / Rua Visconde de Nácar / Rua 24 de Maio / Av. Visconde de Guarapuava / Via Rápida Centro-Portão / Rua João Bettega / Rua Carlos Klemtz
Localização: Rua Carlos Klemtz - Bairro Fazendinha.

Parque Barigüi
Criado em 1972, com uma área de 1.400.000 m2, o parque foi projetado pelo arquiteto Lubomir Ficinski. Possui uma área de 500.000 m2 de bosque, à sombra do qual foram construídas churrasqueiras. É equipado com um Centro de Exposições, inaugurado em 1976 com 8700 m2 de área construída, mais estacionamento e local para exposições externas.
Barigui - em "tupi-guarani" " rio do fruto espinhoso" é um dos maiores parques da cidade e o mais freqüentado. Antiga "sesmaria" pertencente ao desbravador Mateus Martins Leme, o local foi transformado em parque em 1972 e abriga um dos últimos remanescentes da Mata Atlântica. Lá ainda vivem preás, socós, garças brancas, gambás, tico-ticos, sabiás e até algumas aves ameaçadas de extinção - como o gavião-bombachinha, o pavão-do-mato e a tesourinha-da-mata.
O parque abriga ainda Centro de Convenções e de Exposições, possui também pista de cooper com 3,6 km, churrasqueiras, quiosques, pistas de bicicross e pistas de aeromodelismo, canchas de futebol e voleibol, trilha para trekking ou cooper e caminhada. Há um parque de diversões, estação da Maria Fumaça, um lago formado pela represa, pedalinhos, vestígios da construção de uma antiga olaria, em parte hoje transformada numa academia de ginástica e em lanchonete. Lá funciona ainda, o Museu do Automóvel, fundado em 1969 com sua primeira sede no Bairro do Parolin e desde 1973 no Parque Barigüi, possuindo um acervo com dezenas de veículos antigos, além de outras antigüidades mecânicas e uma biblioteca especializada no assunto.
BR 277 - Rodovia do Café, Km 0 - Bigorrilho.
Centro de Exposições - 335-3377 - 335-4874
Secretaria Municipal do Meio Ambiente Tels: 335-2112.
Horário de funcionamento: Sempre aberto.
Como chegar de ônibus: Convencional Bigorrilho ou Savóia (Praça Tiradentes). Descer no Parque.
Como chegar de carro: Rua Cândido Lopes / Rua Carlos de Carvalho / Rua Brigadeiro Franco / Rua Pe. Agostinho / Rua Jerônimo Durski / BR 277 ou Rua Cândido Lopes / Rua Brigadeiro Franco / Rua Pe. Agostinho / Av. Cândido Hartmann.
Localização: pela Rodovia BR 277 (trecho comum com a BR 376) sentido Ponta Grossa ou pela Avenida Cândido Hartmann. Tel: (041) 335-2112.

Parque Regional do Iguaçu - Zoológico
Possuindo uma área de aproximadamente 8.264.316 m2. Localizado na região Sul e Sudoeste de Curitiba, entre a RFFSA e o rio Iguaçu.
O maior parque urbano do Brasil com 8 milhões de m2 . Inaugurado em 1976 e localizado na região sul-sudeste da cidade, o parque oferece várias atrações e está dividido em sete setores : esportivo, com canchas de esportes, equipamentos de recreação, estádio de beisebol; náutico onde estão as raias de remo, da estação de piscicultura, a praia fluvial e pesqueiro complementados com estacionamentos, bosques naturais, pomares públicos, santuários ecológicos e o zoológico com uma área de mata nativa de 530.000 m2; churrasqueiras, vestiários, sanitários, lanchonetes. A Casa de Acantonamento abriga aproximadamente 400 espécies de animais, tendo mais de 700 animais, sendo: aves naturais de toda a América do Sul, répteis e mamíferos das mais variadas origens, mas com ênfase à fauna nacional como tamanduá bandeira, lontra, lobo guará, arara azul e jacutinga. Constituindo-se em local de pesquisa e um dos maiores centros de reprodução de animais em cativeiro .
Horário de funcionamento: terça a domingo, das 8 às 17 horas
Como chegar de ônibus: Biarticulado Boqueirão (Praça Carlos Gomes) até o Terminal do Boqueirão + Alimentador Zoológico (de terça a sexta, somente à tarde. Sábados e Domingos também pela manhã)
Como chegar de carro: Rua Cândido Lopes / Al. Dr. Muricy / Av. Mal. Deodoro / Rua Des. Westphalen/ Rua Prof. Plácido e Silva / Av. Mal. Floriano Peixoto. Entrar à direita logo após o viaduto sobre a R.F.F.S.A.
Localização: Acesso pela Avenida Marechal Floriano Peixoto. Alto Boqueirão Tel: (041) 378-1221 / 378-1515

Parque São Lourenço
Com 203.918 m2, possui área de recreação que compreende, dentre outras coisas, uma grande pista para carrinhos de rolimã. Seu principal equipamento é o Centro de Criatividade, inaugurado em 1972 e administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. Dedica-se à realização de atividades ligadas as artes plásticas, pesquisa de som, luz e movimento. Lá funciona uma biblioteca, um local para exposições, auditório, sala de projeção e são ministrados, ao longo do ano, cursos de arte, com cursos, oficinas, apresentações e exposições. Lá também funciona o Liceu de Artes, onde são oferecidos cursos de xilogravura, cerâmica e encadernação sob a orientação de pessoas especializadas. Nesta construção de 2500 m2 funcionava uma velha fábrica de cola e adubos teve seu uso reciclado para Centro de Criatividade de Curitiba, que aproveitava as águas represadas do rio Belém. Por ocasião das chuvas intensas, em 1970 o rompimento do tanque São Lourenço desativou a antiga fábrica. Aproveitando o local, a Prefeitura de Curitiba desapropriou a área e iniciou as obras de paisagismo, restaurando o lago e adaptando a antiga fábrica a seu atual objetivo. As pesadas máquinas e caldeiras que serviam à fábrica foram mantidas e pintadas, transformando-se em enormes esculturas, elementos decorativos do local.
Horário de funcionamento: diariamente, das 8 as 18 horas
Como chegar de ônibus: Convencional Abranches, Vila Suíça, Jardim Chaparral, Taboão-Água Verde ou Mateus Leme (Praça Tiradentes). Descer ao lado do Parque
Como chegar de carro: Rua Barão do Serro Azul / Trav. Nestor de Castro / Rua do Rosário / Rua Duque de Caxias / Rua Barão de Antonina / Rua Mateus Leme.
Localização: Rua Mateus Leme. Tel: (041) 322-1525.

Parque da Barreirinha
Criado em 1959, mas somente em 1972 transformado em Parque, se constitui hoje num dos mais belos parques de Curitiba. Com 275.380 m2, possui lanchonete, churrasqueiras, estacionamento, três lagos formados por nascentes, bosque com mais de 200.000 m2 de vegetação típica, biblioteca infantil, play-ground, cabana rústica, sanitários e um Horto Municipal. Seu acesso principal é pela Avenida Anita Garibaldi. O Horto Municipal anexo ao Parque, desempenha função científica e educativa, ocupando uma área de 125.380 m2, responsável pela pesquisa e produção de aproximadamente 100.000 espécies vegetais por ano.
Freqüentado por famílias e amantes da natureza o parque, aberto em 1972, também serve como importante regulador da qualidade do ar da região e é usado para aulas práticas de botânica por professores e universitários.
Anexo ao parque está o Horto Municipal onde são realizadas pesquisas e produção de espécimes vegetais. Possui biblioteca infantil, playground, cabana rústica, lanchonete, churrasqueiras e estacionamento.
Horário de funcionamento: diariamente, das 8 às 18 horas.
Como chegar de ônibus:
Linha Direta Barreirinha-São José (Largo Bittencourt / Círculo Militar) até o Terminal da Barreirinha + Alimentador Cachoeira, Santa Terezinha ou Vila Leonice, que passam em frente ao Parque.
Como chegar de Carro:
Trav. Tobias de Macedo / Rua Riachuelo / Rua Heitor Stockler de França / Av. Cândido de Abreu / Rua Com. Fontana / Av. Munhoz da Rocha / Rua Dr. Manoel Pedro / Av. Anita Garibaldi. Tel: (041) 335-2112.
Veja imagem do parque da Barreirinha clicando aqui

Parque Tingüi
Inaugurado em 1º de outubro de 1994, com área de 380.000 m2, tem a função de preservar o fundo de vale do rio Barigüi, servindo de solução aos problemas de enchentes e ocupação desordenada do solo. Seu nome é uma referência a tribo Indígena que habitava a região de Curitiba, quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses, e significa “nariz afilado”. Possui uma estátua de autoria de Elvo Benito Damo, representando o cacique Tindiqüera, que teria indicado aos colonizadores o local onde deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Outras estátuas estão previstas, retratando os demais personagens ligados à fundação da cidade. Também integra o Parque, o Memorial da Imigração Ucraniana, inaugurado em 26 de outubro de 1995, homenageando um dos principais grupos étnicos radicados no municípios. Compõem o conjunto uma reprodução da Igreja de São Miguel Arcanjo, com 150 m2, construída no final do século passado na localidade de Serra do Tigre, no município de Marechal Mallet, considerada um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil. A construção segue normas da religião Ortodoxa, como cúpula oitavada, revestida externamente em cobre, com as faces representando os quadrantes do entendimento humano. O altar é voltado para o leste e a cobertura em telhas de pinho. O local não tem função religiosa, apenas serve para mostrar as tradições ucranianas, tais como os ícones (pinturas religiosas) e as pêssankas (ovos pintados à mão). Ainda fazem parte do conjunto, um campanário, um palco para apresentações folclóricas e um portal.
Horário de funcionamento do Parque – diariamente / Memorial - terça a domingo, das 9 às 18h / Loja de Artesanato – terça a domingo, das 14h30 às 18h.
Como chegar de ônibus: Convencional Raposo Tavares, Fredolin Wolf ou Júlio Graff (memorial) (Pça Tiradentes). Descer em frente ao Parque.
Como chegar de Carro: Rua Barão do Serro Azul / Trav. Nestor de Castro / Rua do Rosário / Rua Duque de Caxias / Rua Barão de Antonina / Rua Mateus Leme / Rua João Gava / Av. Fredolin Wolf.
Localização: entre as ruas Fredolin Wolf e José Valle. Tel: (041) 335-2112.

Parque dos Tropeiros
Inaugurado em 25 de setembro de 1994, com área de 173.474 m2, é um memorial da cultura gauchesca, resgatando a memória da ocupação do Brasil meridional através do antigo Caminho de Viamão, uma rota colonial dos séculos XVIII e XIX, entre os campos do Sul e feira de Sorocaba. Possui espaços específicos para gineteadas, apresentação de danças típicas e rodeios. O projeto arquitetônico das instalações feitas em madeira, é das arquitetas Denise Murata e Tereza Castor. No Parque há uma área para camping, destinada a abrigar os visitantes durante a realização de eventos, bem como churrasqueiras, sanitários, estacionamento e um bosque com espécies nativas. Localiza-se na Rua Maria Lúcia Locher de Athayde - Cidade Industrial. Tel: (041) 248-5338.

Parque General Iberê de Mattos
Inaugurado em 05 de novembro de 1988, constitui-se em mais uma opção de lazer da cidade. Ocupa uma área de 152.033 m2 e possui várias opções de lazer e recreação: canchas de futebol e de vôlei de areia, churrasqueiras, play-ground, lago artificial e bosque com várias espécies vegetais nativas.
O acesso principal é feito através de um portal construído com base em pirâmides de concreto e arcos em tubo de ferro colorido, com o intuito de representar a entrada para o paraíso, através dos bons fluídos das pirâmides compondo um harmonioso conjunto com os arcos.
Horário: diariamente, das 7 as 18 horas.
Como chegar de ônibus:
Expresso Santa Cândida-Capão Raso (Estação Central / Rua Pres. Faria) até o Terminal do Cabral + Alimentador São João ou Tingüi. Descer na Av. Erasto Gaertner, próximo ao Supermercado Coletão e caminhar duas quadras até o Parque.
Como chegar de carro:
Trav. Tobias de Macedo / Rua Riachuelo / Rua Heitor Stockler de França / Av. Cândido de Abreu / Rua Comendador Fontana / Via Rápida Centro-Sta.Cândida / Rua Aviador Vicente Wolski / Rua Paulo Nadolny.
Localiza-se na região norte, entre a Rua Canadá e Avenida Erasto Gaertner - Bairro do Bacacheri. Tel: (041) 335-2112.

Parque Municipal do Passaúna
Inaugurado em 10 de março de 1991, o Parque possui uma área de 6.500.000 m2 margeando a represa do rio Passaúna, responsável pelo fornecimento de 1/3 da água consumida em Curitiba. O Parque do Passaúna está localizado dentro da Bacia do Passaúna, a oeste de Curitiba, na divisão entre a capital e o município de Campo Largo, e é uma Área de Preservação Ambiental (APA) permanente.
Possui trilha ecológica beirando o lago, com 3,5 km que permite a observação das espécies da flora e fauna do Parque, ancoradouro de barcos, choupanas, locais para pesca, recantos para crianças, lanchonete e um mirante de 46 m de altura e 27 m de comprimento, equivale ao 15º andar de um prédio, abre-se uma vista panorâmica com muito verde cujo acesso possibilita uma visão da área do Parque. Do projeto consta ainda a construção de outro portal de entrada, além de uma estação biológica na antiga Olaria Alberto Klemtz e do Centro de Educação Ambiental, onde funcionou a Olaria Santa Rosa, que abriga também museu, atelier de cerâmica e lanchonete. Pelo decreto nº 80 de 06 de março de 1991 o Prefeito Jaime Lerner assegurou a proteção ambiental do manancial do Passaúna no Município de Curitiba. Inicia-se no Bairro de São Miguel, na divisa com Araucária e atinge a extremidade do Bairro de Santa Felicidade, na divisa com Almirante Tamandaré. O mirante e o portal - exótica obra de troncos,
O acesso ao parque pela Rua Eduardo Sprada é um passeio muito agradável! Antigas casas de madeira com varanda, lambrequins e chaminés exalando fumaça de fogões à lenha ainda margeiam a rua.
Horário de funcionamento: Sempre aberto
Como chegar de ônibus: Expresso Campo Comprido (Praça Rui Barbosa) até o Terminal do Campo Comprido + Alimentador Vila Marqueto, que passa em frente ao Parque.
Como chegar de carro: Rua Cândido Lopes / Rua Carlos de Carvalho / Rua Brigadeiro Franco / Rua Pe. Agostinho / Conectora 5 – R. Pedro Viariato Parigot de Souza / Rua Eduardo Sprada
localização: Rua Eduardo Sprada, s/n°. Bairro Augusta, distando 12 km do centro de Curitiba. Tel: (041) 335-2112.

Parque Tanguá
Inaugurado em novembro de 1996, ocupa inicialmente uma área de 235.000 m2, formando com os Parques Barigüi e Tingüi, um conjunto que preserva o Rio Barigüi, desde a divisa de Curitiba com Almirante Tamandaré até a BR 277.
O Parque possui paredões de pedras, cascatas e lagos, sendo que uma das atrações principais é o túnel com aproximadamente 50 metros, escavado em uma de suas paredes rochosas. Unindo o lago de um lado a outro, há dentro deles, uma passarela de madeira que leva os visitantes até um mirante. Dois barcos fazem a travessia entre os lagos, passando pelo túnel como as gôndolas de Veneza, de onde foi tirada a inspiração.
Conta com infra-estrutura de lazer como pista de cooper, ciclovia, lanchonete e dois estacionamentos, sendo que seu projeto propõe no futuro, ampliação para 480.000 m2.
No finais de semana numa das pedreiras é comum encontrar praticantes de escalada em rocha. Uma pequena trilha, na parte inferior do parque, há acesso aos paredões. Vale a pena conferir!
Horário de funcionamento: Sempre aberto
Como chegar de ônibus: Convencional Nilo Peçanha ( travesssa Nestor de Castro )
Como chegar de carro: Rua Barão do Serro Azul / Trav. Nestor de Castro / Rua do Rosário / Rua Duque de Caxias / Rua Barão de Antonina / Rua Mateus Leme / Rua João Gava / Rua São Salvador / Rua Domingos Antônio Moro / Rua Dr. Bemben
Localização: Rua Dr. Bembem, uma das travessas da Rua Domingos Antonio Moro - Pilarzinho. Fone: 350-9163

Parque Histórico de Curitiba
Totalmente revitalizado, o local demarca os primórdios da história de Curitiba no século XVII, quando os mineradores provenientes do litoral instalaram-se ali à procura de ouro nos rios do Primeiro Planalto, em um sítio denominado "Vilinha" às margens do rio Atuba, hoje Bairro Alto, sendo mais tarde, o primitivo núcleo transferido para a atual Praça Tiradentes, segundo a tradição, a pedido da própria Nossa Senhora da Luz, Padroeira de Curitiba.

Praça Tiradentes
A mais antiga praça da cidade, com 9026 m2, era conhecida como Largo da Matriz, por abrigar a pequena capela em torno da qual se desenvolveu a Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais. No mesmo local da antiga capela está hoje a Catedral Metropolitana de Curitiba. Em 1880, quando da visita do imperador ao Paraná, o Largo da Matriz mudou seu nome para Largo Dom Pedro II e em 1889 passou a denominar-se Praça Tiradentes. Abriga bustos de personagens importantes da história do Brasil como Getúlio Vargas, Marechal Floriano Peixoto e Tiradentes, esta última de João Turim. Além destes, também o Marco Zero da cidade, de onde são medidas e encontradas todas as distâncias, assinaladas as direções de Santa Catarina, “Iguassu”, São Paulo e Paranaguá; a referência de nível de Curitiba; e o monolito que registra o local do Pelourinho levantado por Gabriel de Lara, com a Cruz de Malta, que representa o poder legalmente constituído do governo português, a justiça e a caracterização das vilas. No início de 1994 foi reformada com o objetivo de alterar o tráfego do anel central, além de servir como terminal de algumas linhas de ônibus urbanos, além de servir como ponto de partida das linhas Turismo e Volta ao Mundo.

Praça Garibaldi
Antes de ser inaugurada, em 1946, com o nome de Praça Garibaldi, sua denominação foi Praça Dr. Faria Sobrinho e, mais tarde Praça do Rosário. Abriga construções importantes que contam a história da cidade. Exemplo disso, é a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, o Relógio das Flores, galerias de arte, a Sociedade Garibaldi em estilo neoclássico, lojas de antigüidade, a Igreja Presbiteriana Independente um projeto do engenheiro Henrique Estrela Moreira de 1931 em estilo neoclássico com o interior em decoração alemã e a antiga “Mansão de Nhá França” construída em 1890 por Ignácio de Paula França e hoje transformada no Solar do Rosário, além da Fonte da Memória, a escultura de uma cabeça de cavalo em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod, recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antigüidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais. Localiza-se no Setor Histórico.

Praça João Cândido
Com 27.500 m2, a praça está localizada entre as ruas Jaime Reis, Dr. Kellers e Ermelino de Leão, num dos pontos mais altos da cidade.

Nenhum comentário: