terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

História do transporte coletivo de Curitiba

História do transporte coletivo de Curitiba
22/02/2003
110 Anos de Transporte Coletivo

Em 1887 o primeiro bonde puxado por animais circulava em Curitiba, ligando o Boulevard 2 de Julho (atual início da Avenida João Gualberto) ao bairro do Batel. As passagens custavam 200 réis na primeira classe e 100 réis nos bondes de segunda classe.

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Hoje, 110 anos depois, 1,9 milhão de passageiros utilizam diariamente o Sistema Integrado de Transporte Coletivo, composto por 1.902 ônibus, que atendem 275 linhas. O sistema é responsável pelo emprego direto de 12.700 pessoas - entre motoristas, cobradores, fiscais, mecânicos etc.

Em 1895, oito anos após a criação da pioneira "Empreza Ferro Carryl Curitybana", os bondes passaram ao controle do italiano Santiago Colle. Em 1912 começaram a circular os primeiros veículos elétricos, que eram abertos. Dois anos antes, Colle havia transferido a Ferro Carryl à South Brazilian Railways Ltd, empresa também concessionária do serviço de iluminação pública de Curitiba.

A chegada dos bondes elétricos fechados, com tecnologia francesa, cobrando tarifa de 300 réis, inaugurou um novo ciclo na história local dos transportes, com a criação de novas linhas. Eram três, ligando o Asilo da Avenida Marechal Floriano ao Cemitério Municipal; o Batel ao Centro; e o Prado Velho à estação ferroviária da Avenida Sete de Setembro. A South Brazilian, em 1928, deu lugar à Companhia Força e Luz do Paraná, que colocou em circulação os primeiros ônibus. Eles concorriam com os bondes, mesmo cobrando tarifas mais elevadas. Em maio de 1950, Aurélio Fressato, que já operava linhas regulares de ônibus desde 1936, ganhou a concorrência pública para exploração do serviço de transporte coletivo. Sua empresa, a Companhia Curitibana de Transportes Coletivos, faliu em 1952, depois de reajustar as tarifas em 100% no ano anterior. Em 1951 também saíram de circulação os últimos bondes, dando lugar às auto-lotações.

A grande revolução no setor ocorreu em 1955, quando o município estabeleceu contratos de concessão com 13 empresas. Naquela época, a cidade era atendida por 50 ônibus e 80 lotações. O Plano Diretor de Transportes de Curitiba foi então considerado um dos mais perfeitos do mundo.


Desenvolvimento e integração

Os cerca de 360 mil habitantes de Curitiba em 1960 eram servidos por 14 empresas, que transportavam 143.100 usuários/dia em 56 linhas, ao longo de 22.922 Quilômetros. Dos 2.250 veículos disponíveis, só 126 rodavam regularmente. Em virtude das condições precárias, milhares de pessoas deixavam de ser atendidas. A "revolução" deu-se a partir do início dos anos 70, quando todos os bairros passaram a ser atendidos. Em 1974 foi implantado o Sistema de Ônibus Expresso, com os coletivos circulando em vias exclusivas do sistema trinário. À integração física somou-se a integração tarifária a partir de 1980, com a criação da chamada Rede Integrada de Transporte (RIT). Ela veio permitir deslocamentos diversificados a quaisquer pontos da cidade com o pagamento de uma só passagem.

O grande diferencial do transporte curitibano está na compensação; quem percorre trajetos longos, o que é mais comum entre a população de menor poder aquisitivo, é subsidiado por aqueles que realizam percursos menores. Calcula-se que diariamente 80% dos usuários sejam beneficiados pela integração.

As inovações em alternativas de transporte urbano, faz de Curitiba a cidade modelo no desenvolvimento de novas tecnologias (carro elétrico, ônibus movido a gás natural).

No turismo, Curitiba oferece várias opções de transporte e roteiros, atraindo novos investimentos e parcerias fazendo do Paraná um polo turístico, e pelas estatísticas atuais deixando de ser cidade-dormitório, para exibir suas qualidades naturais.

O Transporte Rodoviário no Receptivo.
Como qualquer outra atividade econômica, integrada ao cotidiano de uma grande parcela da população, a de transportes de passageiros exige do meio em que se desenvolve, uma série de providências, controles e infra-estrutura, orientando assim seus técnicos para que o trabalho seja desenvolvido em alto nível.

SITUAÇÃO E TENDÊNCIA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO URBANO NO RECEPTIVO

Implantado nos anos 70, o sistema de transporte coletivo de Curitiba é um dos mais eficientes do Brasil, o que é comprovado por uma série de prêmios internacionais. Com a preocupação de privilegiar o transporte de massa, o sistema é reconhecido por aliar baixo custo operacional e serviço de qualidade. Cerca de 1,9 milhão de passageiros são transportados diariamente, com um grau de satisfação de 89% dos usuários, segundo pesquisa da Urbs, empresa que gerencia o sistema.


Curitiba é uma cidade moderna, com uma economia baseada na existência de indústrias de transformação e beneficiamento, comércio, turismo e prestação de serviços. É uma cidade que vem desenvolvendo projetos com objetivos de uma maior e completa integração e humanização da mesma.
Reconhecida internacionalmente por soluções inovadoras, algumas premiadas pela ONU, a circulação pela cidade é rápida e segura, garantida por um sistema trinário de vias, com canaletas exclusivas para o transporte coletivo. Curitiba tem o mais eficiente sistema de transporte coletivo do país, com os ônibus da linha direta, os populares "ligeirinhos", as estações-tubo e os ônibus biarticulados que transportam 270 passageiros.

A RIT é uma rede composta por terminais de integração, linhas expressas, alimentadoras, interbairros e diretas, além de convencionais que atendem aos terminais situados em bairros. Sua estrutura básica é formada por cinco eixos, caracterizados por canaletas exclusivas, onde estão localizados os terminais que atendem a rede. Completando a RIT existem, ainda, os terminais de bairro, que servem as áreas em desenvolvimento e conectam linhas diretas, interbairros, alimentadoras e convencionais que demandam ao centro.

Foi criada a tarifa social. Pela primeira vez uma cidade brasileira adota a tarifa única, pela qual os trajetos mais curtos subsidiam os mais longos (baixando a tarifa da população da periferia, em geral a mais pobre). A tarifa única foi viabilizada pela integração física do sistema de transporte coletivo em terminais, com a criação da Pagando uma única passagem, o usuário podia fazer várias viagens. Foi uma verdadeira revolução. Atualmente, a Rede Integrada de Transporte opera com 1.902 ônibus, realizando cerca de 14 mil viagens por dia, num total de 316 mil km a cada 24 horas..

Vans

Outra tendência do transporte rodoviário de turismo no momento, são as vans; elas se constituem, neste instante, no grande filé de comercialização. Desde a chega dos primeiros veículos utilitários importados, produzidos na Coréia e Japão, com destaque para a Besta da (Ásia Motors), o mercado tem sido ampliado, e cada vez mais receptivo ao consumo das peruas, para transporte de turistas, executivos, e pequenas excursões. Unindo o conceito do carro confortável, é o que há de mais recente para a demanda do transporte urbano.

Táxis

A frota de táxi em Curitiba, também conta com táxis especiais e VIP, para serviços de recepção aos turistas, executivos e ao usuários em geral, via Aeroporto Internacional Afonso Pena, e Estação Rodoviária e Ferroviária de Curitiba, assim como também, nos diversos terminais de desembarque. A grande maioria de táxis em Curitiba é filiada a uma cooperativa e opera com o sistema de rádio. Atende à população de um modo geral, e também empresas de turismo, de transporte de executivos, agências de viagens, companhias aéreas, etc.

Carro Elétrico

Curitiba é a primeira cidade do Brasil a testar os benefícios de um estacionamento ecológico, equipado com carro elétrico e com a vantagem de economizar combustível e tempo na busca de uma vaga no centro.

Uma parceria que reúne a Prefeitura, a Copel - Companhia de Energia Elétrica do Paraná e a Fiat, permitiu a implantação do estacionamento na Rodoferroviária, o qual já está funcionando. O lugar oferece a possibilidade de trocar por até duas horas um veículo convencional por um carro elétrico. Quem fizer este tipo de opção também estará contribuindo para a redução da poluição ambiental. É uma nova alternativa que está começando a ser testada.

Para estacionar o carro na área central da cidade o motorista poderá escolher, de acordo com o local onde pretende ir, entre cinco estacionamentos conveniados ao programa. Além disso, o estacionamento dos carros elétricos é gratuito em seis locais específicos da cidade. Os carros elétricos não podem ser deixados em lugares não estabelecidos e só podem trafegar no centro da cidade.

Ônibus Movido a Gás Natural

Os primeiros ônibus movidos a gás natural da região sul estão em Curitiba; são sete carros da marca Mercedez Benz, da Leblon Transportes e fazem a linha Fazenda Rio Grande, Pinheirinho. Transportam cada um, 480 passageiros por dia (em seis viagens com 80 passageiros cada). Ao todo, os ônibus movidos a gás natural veicular (GNV) transportam 3.360 passageiros por dia e rodam, em média, 1.750 quilômetros diários (250 km cada ônibus, nos seis percursos de ida e volta entre os dois terminais).

Os ônibus movidos a gás natural têm um percentual de emissão de poluentes muito menor do que os movidos a diesel. A emissão de monóxido de carbono é 66% menor, de hidrocarbonetos 76%, de óxidos nitrosos 92% e, de fuligem e enxofre, 100% menor. Cada ônibus tem seis cilindros de 30 m³ cada que são abastecidos todos os dias, pela manhã. O ônibus é ecologicamente correto.

Microônibus

Já está em funcionamento a linha de ônibus Canal da Música, a primeira linha convencional do transporte coletivo de Curitiba a operar com microônibus. Outra linha a operar com com microônibus é o aeroporto. Os carros pequenos são a nova estratégia da Urbs, para atender trajetos curtos com mais agilidade. Uma linha direta para o aeroporto atende também os trabalhadores.

A linha "Canal da Música" liga os principais centros culturais localizados entre o Canal da Música, no bairro Mercês, e o Teatro Guaíra, no Centro, passando pela Secretaria da Cultura, a Fundação Cultural, o Teatro Universitário de Curitiba, o Solar do Barão e os teatros localizados na rua 13 de Maio.
Com os microônibus, a Urbs reduz o tempo de espera dos passageiros e o impacto dos carros sobre o trânsito da área central.

A evolução dos transportes está intimamente ligado à expansão do turismo, ao seu raio de alcance e, assim, o turismo pedestre é a origem de todo o fluxo de pessoas que, a partir desse inicio irá se movimentar em todo o mundo. Quando os transportes se aprimoram, aumentando a sua rede, facilitando os acessos a pontos mais distantes, beneficiam um numero cada vez maior de turistas.

A Linha Turismo circula de terça-feira a domingo e contempla os principais pontos de interesse de Curitiba. As jardineiras circulam a cada 30 minutos, percorrendo uma distância aproximada de 40 quilômetros em cerca de duas horas. Em cada ponto há uma breve parada para embarque e desembarque de passageiros. A cartela com 4 tíquetes dá direito a embarque e a três reembarques.

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA OPERAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO SETOR

Regulamentação do Transporte Urbano e Turístico em Curitiba
Decreto de número 87.348 de 29/06/1982-regulamenta a lei 6505/77, no que diz respeito as empresas que prestam transporte turístico de superfície. Elas estão divididas em três grupos: exclusivas, mistas e eventuais. O transporte turístico de superfície compreende as modalidades excursão/passeio local/translado/especial. No tocante ao transporte turístico de superfície, sugere-se a leitura do decreto número 952 de 07/10/93 que dispõe sobre outorga/permissão para a exploração de serviços de transporte rodoviário nacional e internacional.

A responsabilidade institucional sobre as questões de trânsito e transporte no Brasil está dividida entre os três níveis de governo – federal, estadual e municipal – dependendo das características da infra-estrutura e dos modos de transporte. No caso do transporte, o governo federal é responsável pelos aeroportos e portos, pelo sistema federal de ferrovias e pelo sistema federal de rodovias (embora parte destes sistemas já foi ou está sendo transferida para o nível estadual); ele também controla o sistema de transporte interestadual, rodoviário e ferroviário.

Os governos estaduais são responsáveis pelas rodovias e ferrovias estaduais, pelo sistema de ônibus intermunicipais e de longo percurso e pelo transporte metropolitano.

Os governos municipais são responsáveis pelo transporte público e pelo trânsito dentro dos seus limites geográficos. A definição de normas gerais referentes a estas áreas, bem como o seu planejamento e fiscalização são atribuições próprias do Poder Público; estas atribuições devem ser exercidas de forma transparente, considerando as contribuições da sociedade e da iniciativa privada. Em Curitiba a fiscalização do transporte urbano fica à cargo da URBS.

ESTRATÉGIA PARA MANTER A FIDELIDADE DOS CLIENTES NO TRANSPORTE URBANO

Para ser competitiva, a empresa precisará dispor de estratégia que lhe permita compatibilizar a exigência de diversidade, sempre mais e mais presente em cada cliente, e a necessidade se ter uniformidade nas ações e nos produtos, visando a ganhar por meio da economia da escala.

A busca da qualidade e conseqüente satisfação do cliente é uma chave estratégica para as operações do negócio; como no caso do turismo por exemplo, para conseguir reduzir os preços dos seus pacotes, os agentes contam com um fator importante: a maior parte dos eventos acontece na baixa estação, quando a demanda pelos serviços turísticos (e conseqüentemente os preços) são menores; esse tipo de turismo garante a ocupação dos leitos na baixa temporada.

ESTATÍSTICAS

As estatísticas mostram que Curitiba cresceu como destino turístico em 2001; números ainda não oficiais revelam que a cidade recebeu, naquele período, 1.159.333 visitantes, um acréscimo de 10% sobre os 1.053.939, que aportaram na capital paranaense no ano anterior. Para bem atender essas pessoas, a Diretoria de Turismo da CIC - Companhia de Desenvolvimento de Curitiba ampliou os serviços de recepção e de informações ao turista, incluindo a realização de curso especial de treinamento para todos aqueles funcionários que têm contato direto com esse tipo de público tão especial.

Um dos números que melhor demonstram este incremento de turistas é o do posto de informações turísticas da Rua 24 Horas, em Curitiba, que registrou, em 2001, um movimento 116,65% superior ao do ano anterior, com 22.027 pessoas, entre visitantes e curitibanos, buscando ali orientação sobre as atividades e os pontos de interesse da cidade.

Os dados estatísticos do município revelam também um acréscimo no movimento da Linha Turismo em 21,32%, passando de 220.756 embarques em 2000 para 268.019 embarques em 2001; na Torre Panorâmica, localizada no bairro Mercês, foram 57.904 os visitantes, 5,77% a mais do que os 54.747 no ano anterior; no aeroporto internacional Afonso Pena, foram registrados 2.555.569 embarques e desembarques, incluindo conexões, contra os 2.163.070 do ano 2000, uma variação positiva de 18,14%.

Em 2002, Curitiba repetiu a presença marcante nos principais eventos turísticos nacionais e internacionais, como a Fitur de Madri, FIT de Buenos Aires, Festival de Turismo de Gramado, Congresso e Exposição da ABAV, entre outros ; são oportunidades valiosas de apresentar o produto turístico Curitiba diretamente aos profissionais da área, formadores de opinião e multiplicadores de resultados.

Participando dos eventos, a Diretoria de Turismo atua em conjunto com a Paraná Turismo oferece a um público qualificado um variado material institucional, como mapas, fôlders, cartazes, sacolas, que mereceram nova edição recentemente. As embaixadas brasileiras também estão sendo utilizadas como canal de promoção para a cidade.

CONCLUSÃO:

O sistema de transporte em Curitiba é o mais moderno e organizado do país; virou atração turística. Dotado de uma infra-estrutura moderna, o sistema viário é bastante eficiente, não gerando críticas por parte do grupo.
Conforme pesquisas de campo verifica-se que as pessoas não costumam procurar as agências de turismo, primeiro por falta de informação (o grupo procurou dados estatísticos sobre city-tours oferecidos pela própria agência e não existia tal informação) e, segundo por achar que as agências de turismo cobram muito além do valor real de uma passagem ou pacote turístico. Este problema surge também por culpa das próprias agências que não buscam opções, tornando-se assim pouco atrativas.

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